domingo, 14 de agosto de 2011

Comportamento O desafio de superar as perdas


Divulgação

Com a morte da esposa, Santos teve de cuidar sozinho dos filhos
A dedicação e a coragem fizeram com que o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Álamo José Santos, de 48 anos, criasse os dois filhos, hoje com 17 e 20 anos, sozinho, depois da morte de sua esposa, há dez anos. Ele acredita que o espaço deixado pela companheira nunca será preenchido, mas admite que faz de tudo para suprir o carinho, o amor e o apoio que os filhos necessitam.


O que para muitos seria uma algo irreparável foi o combustível para que o analista pudesse lutar pelo bem-estar dos filhos. "Até os meus 12 anos, eu era um menino normal. Nessa época, sofri um acidente e peguei uma infecção hospitalar. Foi um processo difícil e afetou minhas pernas. Fiquei um tempo internado e só com 23 anos consegui retomar a minha vida. Mesmo assim, fiquei com uma dificuldade para me locomover e utilizo muletas", contou Santos. Ele contou que nesse período se casou e teve os filhos. "Minha esposa descobriu que estava doente e quando ela faleceu meus filhos tinham 7 e 10 anos", destacou.


Santos contou que os primeiros momentos foram difíceis. "A gente tem histórias muito marcantes. Comecei a criar o Alef e a Ayla sozinho e alguns parentes ficavam de olho para ajudar se fosse necessário. Mas eles eram meus filhos, se tivéssemos de passar fome, passaríamos juntos", acrescentou. Ele afirmou que agora as dificuldades foram superadas. 
"Com o tempo, acabamos amadurecendo e os espaços vazios foram se aliviando. A minha felicidade é saber que meus filhos estão bem. A melhor recompensa de um pai é saber que colocou um ser humano bom no mundo". (L.N.)


Fonte:Mogi News