Deize Batinga
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
Marcas de sangue de Paulinho Rodela podiam ser vistas no chão próximo ao local do crime
O agente policial Ruiji Yoshimura, mais conhecido como Paulinho Rodela, de 69 anos, foi baleado na manhã de ontem em um assalto na porta de um banco em César de Souza. Além dele, o comerciante Francisco Luiz Pizzi, 67, também foi assaltado, mas não ficou ferido. Os bandidos fugiram com aproximadamente R$ 22 mil em dinheiro. O caso é investigado pelo 3° DP, em César de Souza, e pelo Grupo de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), unidade onde Paulinho trabalha.
O crime ocorreu por volta das 9h30 de ontem próximo a entrada do Banco do Brasil da avenida Ricieri José Marcatto. Em depoimento na delegacia, Pizzi informou que chegava ao banco para depositar R$ 22 mil, quando foi abordado por um homem armado. O bandido colocou uma arma na cabeça dele e exigiu que entregasse o malote com o dinheiro. Na sequência, ele percebeu que um segundo bandido lutava com Paulinho Rodela no estacionamento da agência bancária. Assim que o ladrão que o abordou foi embora, ele disse ter ouvido um disparo e viu o policial cair no chão.
Paulinho foi atingido no rosto, na região do maxilar. Consta no documento policial, registrado pelo delegado Benedito H. Righi Queiroz, que o policial, morador antigo de César de Souza, também seguia para o banco, quando foi rendido por um dos bandidos ainda no estacionamento do estabelecimento bancário. A princípio, a polícia não soube informar se o agente policial estava ou não armado.
Policiais do 3° DP fizeram buscas próximo ao local do crime e no estacionamento do supermercado de Pizzi, que fica ao lado do banco. Eles encontraram uma pasta com documentos em nome de Amaro Xavier dos Santos e um revólver calibre 38, com 19 munições. Todo o material foi apreendido e encaminhado para perícia técnica no Instituto de Criminalística (IC).
Suspeitos
Ontem à tarde policiais do Garra detiveram cinco homens suspeitos de envolvimento no crime, sendo três deles no distrito de Palmeiras, em Suzano. Eles chegaram a ser levados para a sede do Garra, em Mogi das Cruzes, mas não foram reconhecidos pelo comerciante.
Até o início da noite de ontem, o policial continuava internado no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo e o estado de saúde dele era considerado grave, porém, estável. Agora, a Polícia Civil continua com as investigações para tentar localizar os assaltantes e até mesmo testemunhas do crime.
Fonte:Mogi News
