quarta-feira, 29 de junho de 2011

linha férrea Projeto executivo pode reduzir em 25% desapropriações para viadutos

Estimativa da Prefeitura é que o número de imóveis que precisam ser demolidos para as obras caia de 57 para 43
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Guilherme Bertti

Chavedar disse que a Prefeitura tenta firmar convênio com o Dnit para agilizar a situação das famílias
A quantidade de desapropriações necessárias para a conclusão das obras dos viadutos sobre a linha férrea em Jundiapeba e na Vila Industrial pode cair de 57 para 43 com o projeto executivo das obras. A estimativa, que representa uma redução de pelo menos 25% em relação ao número total previsto de imóveis a serem desapropriados no projeto básico dos viadutos é trabalhada pela Prefeitura de Mogi das Cruzes. A informação é do secretário de Planejamento e Urbanismo, João Francisco Chavedar.


Apesar de acreditar que a diminuição seja possível e assim consecutivamente também o orçamento previsto para desapropriar os imóveis, Chavedar esclareceu que tudo depende do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), gestor da obra. Ele recebeu o Mogi News para dar uma resposta à reportagem de ontem sobre as dúvidas dos moradores de Jundiapeba, que poderão ser afetados com a construção dos viadutos.


Segundo Chavedar, nada estará definido até que o projeto executivo, que ainda precisa ser contratado pelo consórcio SPA Tejofran e Convap, vencedor da licitação, cujo valor foi de R$ 48.474.155,51, esteja concluído. 
"A Prefeitura fez o projeto básico com o governo do Estado, por meio da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Este projeto foi submetido ao Dnit e teve de passar por adequações. O Dnit licitou a obra com base no projeto básico. Agora, o consórcio vencedor tem de contratar o projeto executivo. Sem o projeto executivo não tem como precisar qualquer informação sobre as desapropriações", afirmou.


Para agilizar a situação das famílias, a Prefeitura tenta firmar um convênio com o departamento. "Quando o Pagot (Luiz Antonio, diretor-geral do Dnit) veio aqui e se colocou à disposição da Prefeitura para fazer as desapropriações, nós imediatamente protocolamos um oficio no Dnit solicitando a possibilidade de firmamento de convênio entre municipalidade e o departamento visando às desapropriações necessárias para a realização das obras. Não nos responderam ainda", afirmou.


O Mogi News, pelo segundo dia consecutivo, não obteve respostas à demanda encaminhada ao Dnit sobre a situação dos moradores e de como as desapropriações serão tocadas.


Fonte:Mogi News