Da Reportagem Local
O MN revelou na edição de ontem que o centro de oncologia e o hospital especializado no tratamento de pacientes com câncer tiveram as cotas de custeio dos tratamentos oncológicos bloqueadas pelo governo estadual e suspenderam o atendimento a novos pacientes. As cotas de custeio deixaram de ser repassadas porque o centro médico teria ultrapassado o teto financeiro estabelecido pelo Estado para atendimentos mensais, ou seja, as unidades teriam tratado de mais pacientes (e usado mais dinheiro) que o valor máximo mensal estabelecido pelos governos estadual e federal para a realização desses procedimentos médicos.
"Centros oncológicos e hospitais para tratamentos de pacientes com câncer não podem ter teto fixado para atendimento. Mesmo que o governo federal estabeleça um limite (financeiro) e a quantidade de procedimentos por mês, o governo do Estado assume o pagamento da diferença. Vamos resolver isso rapidamente. Na tarde de hoje (ontem), vou estar com o secretário (de Estado da Saúde) Giovani Cerri e pedirei para que ele tome as providências necessárias para que o atendimento seja restabelecido", ressaltou o governador.
A denúncia de que o atendimento para novos pacientes seria suspenso foi feita pela vereadora Emília Letícia Rossi Rodrigues (PTdoB) durante sessão na Câmara Municipal na quarta-feira.
A parlamentar explicou que a justificativa apresentada pela unidade médica foi de falta de verba. Somente no hospital de Mogi, recebem tratamento por mês cerca cem pacientes de toda a região.
Na terça-feira passada, moradores do Alto Tietê que procuraram o centro oncológico e o hospital em busca deste tipo de especialidade foram encaminhados para o Instituto de Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).
Ainda na área da saúde, o governador, antes de deixar Guararema, voltou a garantir que o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Mogi das Cruzes funcionará no segundo semestre deste ano.
Fonte:Mogi News
