Acabou:
Greve dos trens é suspensa
Ferroviários encerraram paralisação que durou 48 horas e afetou mais de 700 mil passageiros
Cibelli Marthos
Da Região
Da Região
Daniel Carvalho
Os pontos de ônibus ficaram lotados ontem e muitos passageiros esperaram por horas por um coletivo que não estivesse lotado
Após dois dias de paralisação, os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que operam as linhas 11- Coral (Estudantes/Luz) e 12 - Safira (Brás/Calmon Viana) suspenderam a greve e o atendimento aos usuários foi normalizado a partir da zero hora de hoje.
Apesar da suspensão, a categoria se mantém em estado de greve até o próximo dia 10, quando uma nova rodada de negociação deve ser realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). As demais linhas paralisadas em toda a região metropolitana de São Paulo também retomaram suas atividades.
Durante a manhã de ontem, representantes do sindicato se reuniram com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e com o presidente da CPTM, Mário Bandeira. Na ocasião, foi estabelecido que uma nova proposta de reajuste seria encaminhada até a realização das assembleias dos sindicatos, mas nada foi anunciado pela estatal.
Apesar disso, a CPTM propôs aumento no valor do vale-refeição mensal, passando de R$ 15,63 para R$ 18. Na reunião, também foi proposta a extensão de 120 para 180 dias da licença-maternidade.
O reajuste oferecido inicialmente pela CPTM de 3,27% foi mantido, mas deve ser renegociado nos próximos dias.
Multa
Na tarde de ontem, o TRT decidiu elevar de R$ 100 mil para R$ 200 mil por dia a multa por descumprimento de uma liminar anterior do próprio órgão, que estabelecia um funcionamento mínimo durante a greve.
A determinação estabelecia que se mantivesse 90% do serviço entre 5h30 e 10h e das 15h30 e 21h e 70% nos demais horários. A exigência não foi cumprida pelo sindicato durante os dois dias de paralisação. Durante o dia de ontem, nenhuma estação da CPTM prestou serviço à população.
Apesar da suspensão, a categoria se mantém em estado de greve até o próximo dia 10, quando uma nova rodada de negociação deve ser realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). As demais linhas paralisadas em toda a região metropolitana de São Paulo também retomaram suas atividades.
Durante a manhã de ontem, representantes do sindicato se reuniram com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e com o presidente da CPTM, Mário Bandeira. Na ocasião, foi estabelecido que uma nova proposta de reajuste seria encaminhada até a realização das assembleias dos sindicatos, mas nada foi anunciado pela estatal.
Apesar disso, a CPTM propôs aumento no valor do vale-refeição mensal, passando de R$ 15,63 para R$ 18. Na reunião, também foi proposta a extensão de 120 para 180 dias da licença-maternidade.
O reajuste oferecido inicialmente pela CPTM de 3,27% foi mantido, mas deve ser renegociado nos próximos dias.
Multa
Na tarde de ontem, o TRT decidiu elevar de R$ 100 mil para R$ 200 mil por dia a multa por descumprimento de uma liminar anterior do próprio órgão, que estabelecia um funcionamento mínimo durante a greve.
A determinação estabelecia que se mantivesse 90% do serviço entre 5h30 e 10h e das 15h30 e 21h e 70% nos demais horários. A exigência não foi cumprida pelo sindicato durante os dois dias de paralisação. Durante o dia de ontem, nenhuma estação da CPTM prestou serviço à população.
Fonte:Mogi News
