quarta-feira, 11 de maio de 2011

Modelo: Serviço para morador de rua começa em julho

Modelo:
Serviço para morador de rua começa em julho
Maurício Sumiya
Marinês Piva: "Novo projeto"
A secretária de Assistência Social de Mogi das Cruzes, Marinês Piva, afirmou que a ação que garantirá a prestação de um serviço mais eficiente aos moradores de rua começará em julho: "Já conseguimos um imóvel para a implantação do Centro de Referência Especializado de Atendimento à População em Situação de Rua, o Creaspop. Nos próximos dias, vamos divulgar o local e outros detalhes desse programa, que deverá entrar em funcionamento nos próximos dois meses", explicou.

Ela destacou que o Creaspop poderá servir de exemplo para outras cidades do Alto Tietê: "Trata-se de um programa elaborado pelo governo federal para ser desenvolvido em parceria com os municípios. A diferença maior em comparação com os serviços atuais é que os moradores de rua terão assistência psicológica, apoio para retornar às suas famílias, além de cursos e oficinas que ajudarão no difícil processo de reintegração profissional e social", destacou.

Ela afirmou que a sua secretaria continuará fazendo abordagens para identificar e oferecer ajuda a homens e mulheres que, pelos motivos mais diversos, estão morando nas ruas. "O número de pessoas em situação de rua é bastante variável, mas em média temos entre 25 e 30 homens e de cinco a dez mulheres. Esse número médio tem se mantido estável desde o ano passado. Procuramos monitorar essas pessoas e oferecer apoio em abrigos que recebem subvenção da Prefeitura de Mogi. Com a implantação do Creaspop, a qualidade do atendimento será melhor", assegurou.


Abomoras
A secretária também falou sobre a notificação feita pelo Conselho Municipal de Assistência Social (Comas) à Associação Beneficente Onde Moras? (Abomoras) em razão de denúncias de maus-tratos feitas por dois usuários do serviço que recebe apoio financeiro da Prefeitura e dos governos estadual e federal. "Estamos monitorando esse caso. As reclamações de maus-tratos chegaram para nós e recomendamos ao Comas que verificasse o que exatamente ocorreu. A entidade foi notificada para se manifestar sobre o assunto. Nosso objetivo é esclarecer tudo o mais rápido possível, mas à princípio não existem motivos para falar no corte do subsídio ou medidas mais drásticas", ressaltou Marinês.

Ela acrescentou que reclamações contra as entidades assistenciais da cidade surgem com alguma frequência e que todas são investigadas.

Fonte:Mogi News