quarta-feira, 5 de junho de 2013

Juiz defende ‘Justiça restaurativa’

Juiz defende ‘Justiça restaurativa’
QUA, 05 DE JUNHO DE 2013 00:00
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Juiz Egberto de Almeida Penido participou ontem da programação de evento na UMC/ Foto: Gustavo Rejani

O conceito de ‘Justiça restaurativa’ poderia ser aplicado pelo Poder Público de Mogi das Cruzes para inibir atos de vandalismo como pichações e recuperar os envolvidos nessas atividades ilícitas. Essa é a análise do juiz Egberto de Almeida Penido, da 1ª Vara de Infância e Juventude de São Paulo, que ontem (4) comandou palestra sobre o tema na abertura do 2º Seminário de Políticas Públicas, Mobilidade Social e Diversidade da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).

Nesse modelo, as partes que foram diretamente afetadas pelo ato criminoso, ou seja, a vítima, o infrator e, em alguns casos, outras pessoas como familiares e amigos, se reúnem e participam coletivamente de discussões no intuito de buscar a melhor solução para reparação dos danos e traumas causados pelo crime. “O Poder Público pode usar a ‘Justiça restaurativa’ não para substituir a atual e sim para mediar e establecer um diálogo que saiba as causas do ato e evite sua repetição”, afirma.

“Ela (a Justiça Restaurativa) é um veículo importante para aperfeiçoar as relações entre as pessoas, pois precisamos preparar os jovens para enfrentar o mundo, trabalhar suas emoções e aceitar melhor as diferenças”, acrescenta. (Marcos Araújo - Especial para O Diário)

Fonte:O Diário de Mogi