QUA, 05 DE JUNHO DE 2013 00:14
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Falhas apontadas pelo Cremesp nos serviços de urgência e emergência da Santa Casa podem colocar a vida de pacientes em risco / Foto: Arquivo
O Pronto-Socorro (PS) da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes acumula uma série de problemas que podem colocar em risco a vida de pacientes e, no dia a dia, dificultam os trabalhos dos médicos. A constatação foi feita por uma junta do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) em pesquisa realizada em 71 Prontos-Socorros (PSs) do Estado que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), dentre eles o hospital mogiano. O documento, divulgado na manhã de ontem, aponta falhas classificadas como graves nos serviços de urgência e emergência e destaca que a unidade hospitalar não oferece aos médicos condições adequadas de trabalho.
O levantamento, feito entre os meses de fevereiro e abril, relata os seguintes problemas na Santa Casa: macas em corredores, dificuldade em encaminhar pacientes a outros serviços, equipe médica incompleta, ausência de médicos diaristas, falta de triagem de pacientes e de material.
A situação encontrada na unidade hospitalar não é exclusiva, pois a dificuldade em transferir pacientes para outros serviços é vista em 48 hospitais, incluindo o mogiano. Já a falta de materiais classificados como essenciais foi constatada em 42; equipes médicas incompletas em 41, o mesmo número de PSs com doentes que ficam em macas nos corredores. Por fim, a ausência de médico diarista consta em 33 desses hospitais e deficiências na triagem e na classificação de risco na entrada de pacientes foram presenciadas em 23.
Com o documento, o Cremesp conclui que tais falhas colocam em risco a vida dos pacientes, pois o serviço de emergência é imprescindível e não deveria apresentar essas condições. (Marcos Araújo - Especial para O Diário)
Fonte:O Diário de Mogi
