sábado, 27 de abril de 2013

Política: mogiano é indiferente a mudanças


Política: mogiano é indiferente a mudanças
SÁB, 27 DE ABRIL DE 2013 16:00
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Mogianos entrevistados nas ruas da Cidade se mostram alheios às propostas de sessão noturna e tribuna livre / Foto: Arquivo


A população da Cidade demonstra apatia e desinteresse pela política local. A reportagem de O Diário saiu às ruas ontem (26) para fazer uma pesquisa e constatou que a maioria não acompanha os trabalhos e nem sabe dos projetos e atividades desenvolvidas pelos vereadores. Muitos se mantêm completamente alheios às inovações que estão sendo discutidas pelos parlamentares. A realização das sessões noturnas é indiferente, mas a possibilidade de tribuna livre vem sendo bem recebida por várias pessoas, que querem utilizar o sistema para reclamar dos parlamentares.

O desinteresse é tanto que muitos populares nem sequer se prontificavam em responder as perguntas. A maior parte não sabia das propostas de mudança no horário das sessões e nem de outras inovações para tentar estimular a participação das pessoas e democratizar o Legislativo mogiano, como diz o grupo de vereadores que defende as medidas. O desinteresse maior é demonstrado por parte dos jovens.

Houve algumas exceções, como o caso da jornalista Nilza Santos, que aprova totalmente as propostas de mudar as sessões da Câmara, atualmente realizadas à tarde para o período noturno. “Acho que no horário noturno seria mais fácil a população participar, até por muita gente trabalhar durante o dia”, observa. Mas, defende um sistema organizado para a realização de tribuna livre, “para não virar bagunça”. Ela acha que deveria ser instalado na nova TV Câmara, um canal aberto para as manifestações. “Isso seria bom até para os vereadores que iriam saber as necessidades e o que pessoas esperam deles”, argumenta.

O vendedor Luiz Tomaz da Silva disse que não acompanha a política e não acredita que as pessoas iriam frequentar as sessões noturnas, mas acha que a tribuna livre poderia “chamar a atenção e despertar o interesse”. Esta é a mesma opinião do motorista Joaquim Jesus de Miranda. A dona de casa Maria Aparecida Miguel Amaral é indiferente às mudanças, mas critica os políticos e cobra mais “mão na massa” para resolver os problemas da Cidade. (Silvia Chimello)

Fonte: O Diário de Mogi