EnganoCantagalo mostra provas de que não fraudou documento
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Erick Paiatto
Proprietário e contador da empresa estiveram no MN ontem
Os proprietários do Cantagalo estiveram ontem à tarde na Redação do Mogi News para esclarecer o motivo do fechamento do estabelecimento, ocorrido na terça-feira. Segundo o empresário Marco Alexandre Olive Correa, não houve qualquer tipo de fraude nos documentos. De acordo com ele, o Sistema Integrado de Licenciamento (SIL) induziu a empresa ao erro, o que gerou uma data automática para a validade do documento.
Correa esclareceu que não sabia da necessidade da emissão anual do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). "Para mim, o SIL servia como um sistema integrado de licenciamento, ou seja, você tem várias datas de validade. Verifiquei que a validade do meu certificado estava correta e isso me induziu ao erro", justificou. O empresário afirmou que o acidente na boate Kiss, em Santa Maria, fez com que ele quisesse ter o AVCB em mãos, além do SIL. "Paguei uma empresa especializada e fui até o Corpo de Bombeiros para pedir apenas uma ´revistoria´, mas o bar está regular", acrescentou.
O sócio afirmou que a segurança dos clientes é uma das principais preocupações do bar, que funciona há quase uma década em Mogi das Cruzes. "No dia 18 de janeiro, bem antes do incêndio em Santa Maria, todos os extintores foram recarregados. Foi dado o auto de vistoria, o projeto estava aprovado e eu não sabia que tinha de chamar os bombeiros anualmente. Fui buscar a validade na Prefeitura, o SIL me informou que estava válido e eu acreditei", argumentou.
O contador do restaurante, Flavio Marcos de Siqueira Pinto, contou que deu entrada no SIL de forma on-line em 1º de janeiro de 2012, pedindo a renovação de funcionamento do local. "O licenciamento é feito em âmbito estadual ao mesmo tempo em que mantém o mesmo documento para a Prefeitura e a Vigilância Sanitária. No aspecto dos bombeiros, quando se faz o pedido da licença, existem duas situações, uma em que se coloca o alvará válido dos bombeiros com o número da licença e data de validade, e outra em que se deixa o espaço em branco e o sistema gera automaticamente uma data, foi o que aconteceu neste caso", explicou.
Fonte:Mogi News
