quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Problemas Diretoria admite superlotação no Luzia


Problemas
Diretoria admite superlotação no Luzia
Redução de vagas em hospitais da região tem agravado a situação; procura por atendimento também aumentou
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Dois diretores do Hospital Luzia de Pinho Melo falaram à jornalista Marilei Schiavi ontem na rádio
Os diretores do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo admitiram que a unidade sofre com a superlotação. Eles afirmaram que os pacientes que chegam ao Pronto Socorro, ficam em macas, nos corredores, até que os leitos sejam desocupados. Segundo eles, a diminuição das vagas em hospitais da região tem agravado a situação, bem como o aumento da procura por atendimento. Outro problema envolve 28 leitos destinados aos doentes crônicos que, em tese, deveriam ser encaminhados para o Hospital Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, referência neste atendimento. As informações foram passadas durante o programa Radar Noticioso, da jornalista Marilei Schiavi, na Rádio Metropolitana.

O diretor técnico, João Luís de Miranda Rocha, e o diretor clínico, Luís Carlos de Viana Barbosa, responderam as perguntas feitas pelos usuários do hospital público sobre remarcação de consultas e lotação de leitos. "A Associação Paulista Para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) administra há 8 anos o hospital. Desde 2007, quando todos os leitos disponíveis foram abertos, o Luzia está sempre cheio. A taxa de ocupação é muito grande, chegando a 98%. Não se tem leito suficiente para atender a todos", explicou Rocha.

Ela informou ainda que uma reforma está sendo feita no espaço para abrigar mais 20 leitos destinados para observação. A reforma deve ser concluída no fim do ano. No entanto, ele afirma que esta ampliação ainda não dará conta de atender a todos.

Sobre o atendimento oncológico, os diretores disseram que o serviço ocorre normalmente e que aguarda um posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde sobre a implantação da radioterapia. Segundo eles, o aparelho que fará o tratamento já foi liberado pelo Ministério da Saúde.

A previsão é que no primeiro semestre de 2013 os atendimentos já sejam feitos. O deputado Luiz Carlos Gondim criticou a demora na instalação do serviço e informou que destinou uma emenda de R$ 30 milhões no orçamento para o setor oncológico. Já a remarcação de cirurgias, reclamada por pacientes, segundo os diretores, são casos pontuais, que serão investigados individualmente. A unidade também vai reformar o estacionamento e passará a cobrar pelas vagas.

Fonte:Mogi News