Digitalização ainda gera polêmica
TER, 20 DE NOVEMBRO DE 2012 00:00
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Com exceção da Vara da Fazenda, as demais aceitam apenas ações eletrônicas / Foto Arquivo
A digitalização do Poder Judiciário, considerada positiva como uma ferramenta de aceleração dos tramites processuais, tem sido motivo de polêmica em Mogi das Cruzes. Os advogados da Cidade consideram curto o prazo concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para adaptação ao novo modelo. Desde o último dia 8, são aceitas apenas ações eletrônicas (com exceção da Vara da Fazenda) e somente os advogados que realizaram a certificação digital conseguem exercer a atividade. A situação tem causado um enorme desconforto entre a classe. Profissionais ouvidos ontem por O Diário relatam as dificuldades, que vão desde a necessidade de investimento para modernização dos escritórios até a pouca familiarização com os meios digitais.
A decisão do TJ foi comunicada oficialmente ao diretor do fórum central, Luiz Renato Bariani Peres, dois meses antes da efetivação do novo modelo. Imediatamente, o Judiciário local e a 17ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) uniram-se em um esforço a fim de capacitar advogados e servidores para o novo modelo. A OAB chegou a encaminhar uma petição do TJ pedindo dilação do prazo fixado inicialmente. A solicitação era para que houvesse um período de adaptação, em que as ações em papel ainda pudessem ser recebidas até que os escritórios estivessem totalmente adaptados, porém, o Tribunal negou. (Júlia Guimarães)
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Fonte:O Diário de Mogi
