segunda-feira, 25 de junho de 2012

Custos Projetos relâmpagos e ações que duram 90 dias



Divulgação

Martins: "Pensar rápido"
As campanhas eleitorais exigem das empresas de publicidade e afins, projetos relâmpagos com ações que duram somente três meses, ou seja, apenas o período eleitoral. O resultado deste "tiro curto" acaba gerando novas agências. Com receio que o nome da companhia fique ligada a um candidato, publicitários se desligam temporariamente do grupo onde atuam durante o ano e criam agências esporádicas. 
De acordo com o publicitário Fernando Martins, as equipes que atuam na campanha são formadas por especialistas em marketing político. "Trata-se de uma nova companhia que nasce com um objetivo definido: eleger o candidato", disse. "Diferentemente do que ocorre na campanha publicitária de um produto, por exemplo, a resposta das ações podem ser medidas quase que diariamente, por meio das pesquisas de intenção de votos. Se ela estiver atendendo às expectativas, os métodos são mantidos, caso contrário, ainda há tempo de colocar em prática um novo plano de comunicação", destacou. 
"Desenvolvi, em 2008, uma campanha para a Prefeitura de Belo Horizonte (MG). Cheguei lá ao lado de dois outros profissionais e contratamos quase 500 pessoas. Conseguimos reverter o quadro do candidato que estava 20 pontos atrás e o elegemos", exemplificou o publicitário.




Assessoria 
O jornalista e analista político, Orfeu Albuquerque, avalia que até mesmo os candidatos a vereador passaram a contratar agências de publicidade para o desenvolvimento de estratégias de campanha política.


"O corpo a corpo não está sendo mais suficiente. É preciso se apresentar e participar de todas as ferramentas possíveis, seja na Internet ou nos jornais impressos", disse. 
O papel do assessor de Imprensa nas campanhas é municiar o candidato com informações, no entanto, o político precisa ter conteúdo, para atingirmos a meta". (C.L.)


Fonte:Mogi News