Alguém flagrou e postou no Facebook, durante o final de semana, a foto de um guarda municipal com sua moto estacionada sobre a faixa de pedestres, numa das ruas centrais da Cidade. O assunto mereceu comentários, reapareceu por diversas vezes na rede social e, ontem, logo pela manhã, ao tomar conhecimento do fato, a Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura de Mogi também postou uma resposta, com a posição oficial da administração, anunciando alguma posição para o guarda "infrator". Menos de uma hora depois, haviam sido contabilizadas 333 visualizações, 36 pessoas clicaram, 26 curtiram, 16 compartilharam e quatro elogiaram explicitamente a medida. Todos esses números certamente se multiplicaram no decorrer do dia, dada a rotatividade dos usuários daquela rede social. O exemplo acima, entretanto, serve para alertar sobre o peso atual das redes e, principalmente, como será a sua utilização durante o período de campanha eleitoral que se aproxima. Sinal de que os futuros candidatos, além de tantas outras preocupações, terão de dedicar especial atenção às novas ferramentas disponíveis na internet. Além de marqueteiros para cuidar dos programas de televisão, cada candidato terá de se armar com pessoal especializado para não ser "engolido" pela campanha paralela, a ser travada junto às redes sociais, que atuarão independentemente de possíveis restrições impostas pela legislação eleitoral. O que virá por aí, na primeira eleição com a presença efetiva das redes sociais, ainda é um desafio para os políticos e organizadores de campanhas.
Fonte:O Diário de Mogi
