quinta-feira, 26 de abril de 2012

Adiamento Vereadores farão campanha para as obras dos viadutos


Araújo cobra mobilização política em prol da construção dos viadutos, remarcada para 2013
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Marcelo Alvarenga/CMMC

Campanha dos vereadores por viadutos prevê abaixo-assinado e visita a Brasília para cobrar o início imediato das obras na cidade
O vereador Mauro Araújo (PMDB) propôs durante a sessão de ontem, na Câmara, que Mogi das Cruzes dê início a uma "grande mobilização" em prol da construção dos viadutos na cidade. Segundo ele, "chegou a hora dos deputados, vereadores, prefeito e população começarem uma campanha para que estas importantes obras não sejam prejudicadas por questões políticas". A declaração ocorre dias depois de o Governo Federal informar que a construção dos viadutos sofrerão um novo atraso. A nova data agora é 2013. A previsão era que os trabalhos tivessem início no segundo semestre deste ano.


"Vou apresentar um projeto da criação de uma Comissão Especial de Vereadores para que possamos ir até Brasília nos encontrar com ministros e até com o vice-presidente Michel Temer. Precisamos dar início a um abaixo-assinado que demonstre a indignação dos mogianos", disse Araújo. "Mogi não pode ser prejudicada por brigas partidárias. Esta mobilização precisa levantar a bandeira de Mogi, sem egos ou cores de partidos", destacou. Os vereadores Expedito Ubiratan Tobias (PR), Pedro Komura e Jolindo Rennó Costa, ambos do PSDB, Jean Lopes (PC do B), Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, e o presidente da Câmara, Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, concordaram com o colega e avaliam que a "disputa por poder não pode prejudicar o desenvolvimento".


Junji
O deputado federal Junji Abe (PSD) elaborou ontem um novo requerimento de informações ao Ministério dos Transportes para conhecer os motivos do não cumprimento do cronograma previsto para este ano. "A gente luta para viabilizar o início da construção dos viadutos, imprescindíveis no momento, entretanto, há pouca possibilidade de modificar ao adiamento do governo federal. Primeiro, por conta da questão operacional que envolve a recomposição do ministério e dos órgãos a ele vinculados. Segundo, porque há a preocupação da presidente Dilma Rousseff com a contenção orçamentária em função da crise econômica internacional", avaliou.


Fonte:Mogi News