quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Crueldade Menina é violentada e morta


Assassino era padrasto da adolescente e também morreu depois de voltar ao local do crime
Deize Batinga
Da Reportagem Local
Arquivo pessoal

Suellen tinha apenas 13 anos
A estudante Suellen Santos da Silva, de 13 anos, que estava desaparecida desde sábado, foi encontrada morta na tarde de ontem em Biritiba Mirim. Segundo a polícia, ela foi assassinada e, possivelmente, estuprada pelo padrasto, o ajudante Pedro Nunes, 46. Ele teria confessado o crime para a polícia e levado os investigadores até o local onde havia escondido o corpo. Logo em seguida, ele passou mal, foi levado para o Hospital Municipal Doutor Arthur Alberto Nardy, onde morreu, ao que tudo indica, de ataque cardíaco.


O crime foi esclarecido por meio de uma gravação da Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp). A Polícia Civil conseguiu a informação de que a vítima havia desembarcado do ônibus no ponto que fica em frente à Prefeitura de Mogi das Cruzes, na avenida Vereador Narciso Yague Guimarães. Ontem, ao assistirem às imagens gravadas no sábado passado, os policiais descobriram que, ao descer do coletivo, a estudante já era esperada pelo padrasto, que aparentava estar muito nervoso.


As imagens foram mostradas à mãe dela, Regina Santos Nunes, 30, que prontamente reconheceu o marido e teria revelado que, no dia do desaparecimento da filha, ele teria ligado para ela e informado que estava a trabalho em Barueri, na Grande São Paulo.


Ontem à tarde, Nunes foi preso em casa, na estrada do Nagao, no Cocuera. Ao ser questionado sobre o paradeiro da vítima, ele teria confessado o crime e levado os policiais até a estrada do Sertãozinho, no bairro Carcará, em Biritiba. No local, os policiais a encontraram totalmente nua, com um pedaço de barbante enrolado entre a boca e o pescoço. "Ao que tudo indica, ela foi morta por enforcamento e pode ter sofrido abuso sexual", informou o delegado Francisco Del Poente, que acompanhou a investigação com os policiais do 1° DP, da Delegacia de Homicídios e da Delegacia de Suzano.


O ajudante estava casado com a mãe de Suellen desde que ela tinha 1 ano. Antes de morrer, ele teria revelado que cometeu o crime porque sentia atração sexual pela enteada. Suellen era filha do policial civil Ednei da Silva, que participou das investigações.

Fonte:Mogi News