sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Solução Alckmin dá aval para usina de lixo



Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim, Salesópolis, Guararema e Arujá ganharam um reforço de peso para a concretização do projeto de construção de uma usina para o tratamento de resíduos sólidos em parceria com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou que a Sabesp está autorizada a se reunir com os municípios para finalizar a estrutura do consórcio e, assim, buscar uma alternativa para a destinação do lixo. "Ela estatuariamente e juridicamente já pode atuar neste segmento. O consórcio não está formalizado, mas pode ocorrer", disse. 
"A Sabesp é uma empresa com acionista, tem ações na bolsa, e precisa de uma análise econômica do projeto, mas, de repente, se constitui o primeiro consórcio talvez do País, onde haverá a participação de prefeituras e Estado para o destino final dos resíduos sólidos. E há muitas alternativas", destacou Alckmin.


"Lixo é emprego, renda, reciclagem, energia e usina. Lixo é dinheiro, então como é que monetiza? Encontrando uma boa solução", ponderou o tucano.


E em nota encaminhada pela assessoria de imprensa da Sabesp, horas após a declaração do governador, a companhia informou que "realiza estudos preliminares para encontrar uma solução (Usina de Recuperação Energética) para a destinação dos resíduos do Alto Tietê. Neste momento, os levantamentos visam buscar uma alternativa que encontre a melhor tecnologia e o melhor local para a destinação do lixo. O trabalho, que está em andamento e tem autorização do Estado, teve início após a Sabesp receber ofício das cinco administrações municipais", detalha a nota. A companhia abriu a possibilidade da adesão de novas prefeituras. "Outros municípios da região também podem vir a fazer parte deste projeto".




Taboão
O governador voltou a falar sobre a ameaça de instalação de um aterro sanitário no Taboão e, novamente, afirmou que "se Mogi é contrário ao empreendimento, nós também somos". "A cidade tem uma legislação própria de uso do solo e se ela diz que não pode, então não pode. Contudo, os órgãos ambientais precisam seguir uma regra, porque se não acompanharem o ritual jurídico, acaba-se perdendo na Justiça e tendo que refazer tudo de novo. Acho difícil que isso (o projeto da construção do aterro) seja concretizado", sacramentou. (C.L.)


Fonte:Mogi News