sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Parque quer atrair mais visitantes



natural Em visita monitorada ao Parque Municipal da Serra do Itapeti, o público poderá conferir riquezas da fauna e flora, como o sapo dourado, presente em uma das trilhas


IVAN CARVALHO


Especial para O Diário
A programação especial de férias do Parque Municipal Affonso de Mello, na Serra do Itapeti, ainda não atraiu um número grande de visitas, o que era esperado para estes dias quentes de janeiro. Ontem, por exemplo, as 10 pessoas que tinham agendado o passeio não compareceram.


Para este início de ano, foram programados diversos roteiros especiais, com atividades e oficinas direcionadas, principalmente às crianças, sempre ligadas à história do local e à preservação do meio ambiente. Também foram ampliados os dias de atendimento para todas as terças, quintas e sábados. A previsão de alguns gestores era receber pelo menos 30 pessoas por dia, durante estas visitas monitoradas.


Mas o susto causado pelo baixo número de visitantes, que chegou a apenas sete, na última terça-feira, não incomoda os funcionários responsáveis pela gestão do Parque. Para Renata Ronch, auxiliar de assuntos gerais da reserva, o número de visitantes será ampliado com o tempo. "Trabalhei no Parque das Neblinas, na Serra do Mar, e por anos não havia visitas. Hoje, é um dos locais mais procurados. A visita é um instrumento de preservação".


Entre as atividades oferecidas estão, por exemplo, "O Mundo de Baixo para Cima", que ensinará sobre compostagem e erosão, com pausa para piquenique e supervisão de monitores e estagiários de Biologia.


Além disso, há oficinas de arte com folhas secas, galhos e outros materiais voltados ao meio ambiente. A programação também conta com jogos lúdicos e uma programação educacional completa. Vale lembrar que o Parque não dispões de lanchonete, por isso é necessário que o visitante leve seu lanche. Menores de 18 anos só podem entrar acompanhados de um responsável.


A gestora do Parque, Vera Lúcia de Oliveira, acompanhou a reportagem de O Diário em um breve passeio pelo local, a começar pelo Caminho do Palmito. A trilha, com um quilômetro de extensão, tem início na Capela, contornando o lago, próximo ao Centro de Visitantes. Vale observar os diferentes estágios da vegetação e da fauna, com destaque para o sapinho dourado.


Em seguida, a visita ao Caminho da Bromélia, uma bifurcação do Caminho do Palmito. Neste percurso, de 980 metros, as pessoas podem conferir trechos de flores mais conservadas, com término em um antigo reservatório de água (que compunha o sistema de captação de Mogi). Neste local, a vegetação encontra-se em estágio médio e avançado de recuperação, com presença de bromélias.


Para finalizar, passamos pelo Caminho das Águas, com 540 metros de extensão. Os visitantes poderão percorrer a vertente da margem esquerda do Ribeirão Cruz do Século até o antigo sistema de captação de água. Destacam-se os reservatórios e a casa da guarda, datada de 1911.


Além destes passeios, os visitantes ainda podem conhecer a Trilha do Martin Pescador, o Caminho do Pau Jacaré, entre outros percursos regados a muito verde e à incrível biodiversidade.


Para agendar uma visita monitorada nesta temporada de janeiro é só acessar o site www.mogidascruzes.sp.gov.br e preencher o cadastro. Qualquer dúvida ou sugestão podem ser enviada para o e-mail: parquenatural.mogi@hotmail.com. Informações também pelos telefones 4798-5130 / 4790-3529.


Fonte:O Diário de Mogi