Daniel Carvalho
Gondim: cobrou prazos e explicações ao secretário estadual
O deputado Luiz Carlos Gondim (PPS) protocolou ontem um requerimento na Assembleia Legislativa pedindo explicações e providências ao secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, para o envio de mais policiais militares para Mogi das Cruzes e região, que nos últimos dias tem sofrido uma onda de roubos e furtos. No documento, o deputado indagou sobre o retorno dos policiais militares que foram remanejados e transferidos nos últimos 12 meses para diversas regiões do Estado de São Paulo, aumentando o déficit de policiais militares do Alto Tietê, no âmbito de atuação do 17º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano. E ainda cobrou prazos para zerar o déficit de policiais militares no 17º BPM/M.
Na justificativa do documento, o deputado Gondim disse a segurança pública é uma das principais preocupações da população do Estado, especialmente do Alto Tietê, afligindo municípios menores e mais afastados como Salesópolis e Biritiba Mirim, e também cidades mais populosas, como Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Poá, cujos habitantes estão verdadeiramente apavorados com a elevação constante dos casos de homicídios, roubos, furtos e outros pequenos delitos, tanto na zona urbana quanto na zona rural. Segundo ele, esta crescente onda de violências teve início após a queda do número de policiais militares nas ruas do município.
De acordo com Gondim, o aumento do efetivo policial militar em Mogi das Cruzes, Suzano e Itaquaquecetuba é imprescindível, porque estas cidades têm um déficit histórico acumulado de policiais no Alto Tietê. Em Mogi das Cruzes, por exemplo, o 17º BPM, que já possuía a falta de 200 policiais, piorou com o remanejamento de outros 68 policiais para outros batalhões. O parlamentar, nos últimos meses, tem cobrado insistentemente providências do governo do Estado para o envio de mais policiais para o Alto Tietê. Por diversas vezes, na tribuna do plenário "Juscelino Kubitschek", tem cobrado a reposição do efetivo. "As famílias estão à mercê da criminalidade e passaram a sofrer ameaças, roubos e furtos. Necessitamos, urgentemente, ter o efetivo reposto na cidade porque muitos policiais militares foram remanejados para o setor administrativo e o efetivo que fazia o patrulhamento ostensivo nas ruas passou a atuar na parte burocrática", finalizou.
Fonte:Mogi News
