quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sem saída Alternativas para "fugir"do trânsito na SP-66 estão ficando sobrecarregadas

A falta de investimentos aliada ao aumento da frota resulta em gargalos que já atingem até as vias paralelas
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

A avenida Guilherme Giorgi começa a registrar congestionamentos também nos horários de pico
A situação do trânsito no Alto Tietê é cada vez mais complicada. As principais vias que ligam as cidades da região continuam intransitáveis nos horários de pico e até as poucas alternativas para sair dos grandes congestionamentos e da lentidão no tráfego também passaram a ficar sobrecarregadas. As reclamações são constantes, mas chega a ser previsível quando analisada a equação: aumento da frota mais falta de investimentos em infraestrutura viária.


A avenida Guilherme Giorgi, que faz a ligação Jundiapeba, em Mogi das Cruzes, com a avenida Bei Maluf, em Suzano, é um exemplo das rotas que passaram a receber um número maior de automóveis. 
Para evitar um trecho considerável da rodovia Henrique Eroles (SP-66), uma via que se torna complicada em ambos os sentidos no fim da tarde, muitos motoristas optavam por acessar a avenida pela passagem de nível da Estação da CPTM de Jundiapeba. O objetivo era ganhar preciosos minutos. No entanto, a alternativa foi "descoberta" e um trânsito semelhante à rodovia passou a ser rotina no local. 
E, além da quantidade de veículos, outros elementos prejudicam a viagem dos que optam por sair dos itinerários de ônibus e do caminho utilizado pela maioria dos condutores. Entre os obstáculos da Guilherme Giogi/Jorge Bei Maluf está a quantidade de lombadas; os radares móveis e o excesso de caminhões.




Contramão
A falta de sinalização também prejudica quem passa pela passagem nível da Estação Jundiapeba sentido Mogi das Cruzes. Assim que atravessam a cancela ficam de frente para a rua Adriano Pereira. O problema é que a via é contramão para quem segue sentido Mogi e a única placa existente está em péssimo estado de conservação. 
A via que dá acesso à avenida Lourenço de Souza Franco é a rodovia Cândido do Rego Chaves, no entanto, no que depender das placas, os carros continuarão a entrar na rua ficando de frente com caminhões e outros veículos. 
Comerciantes e moradores da região afirmam que a perigosa cena é comum. A assistente administrativa Glaucia Alves, 21 anos, conta que já presenciou colisões frontais. "Além de colocar placas com um tamanho maior, é necessário pintar as guias nos espaços que são demarcados como proibido estacionar", reclamou.


Fonte:Mogi News