sábado, 12 de novembro de 2011

É AGORA PAULO SKAF? VAMOS AJUDAR MOGI OU VAMOS AJUDAR A DEGRADAÇÃO.

                                        MOGI NEWS 
                                                Cidade


                                        Diretor ambiental
Fiesp/Ciesp evita falar sobre Raul Lerário
Fiesp local evitou durante toda a tarde de quinta e também ontem responder aos questionamentos a respeito da degradação ambiental
Bras Santos
Da reportagem local
Divulgação


Lerário é diretor-adjunto de Meio Ambiente do sistema Fiesp/Ciesp. Em Mogi, é acusado de degradar área no Taboão com mineradoras
Para uma entidade que tem um presidente moderno e "sem papas na língua", como é o caso da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (sistema Fiesp/Ciesp), comandada pelo empresário Paulo Skaf, deve ser muito difícil defender a posição do dono de terras e minerador Raul Ardito Lerário em sua diretoria de Meio Ambiente. Talvez seja por esse motivo que o diretor regional da Fiesp e do Ciesp em Mogi das Cruzes, Werner Stripecke, evitou durante toda a tarde de quinta e também ontem responder aos questionamentos do Mogi News a respeito da degradação ambiental causada pelas empresas ligadas a Raul Lerário instaladas no distrito industrial do Taboão. 
O diretor, na quinta, mandou sua assessoria dizer que passou toda a tarde em reuniões e que por esse motivo não poderia se manifestar. No final da manhã, o jornal solicitou um posicionamento oficial da regional da Fiesp em Mogi sobre as atividades desenvolvidas por Lerário no distrito industrial da cidade e pediu também informações sobre eventuais planos de recuperação ambiental das áreas degradadas apresentadas à Fiesp da cidade por Lerário, que é diretor-adjunto de Meio Ambiente da poderosa e influente federação das indústrias. Lerário ocupa esse cargo desde que Paulo Skaf assumiu o comando da entidade, em meados da década passada. O jornal cobrou ainda a posição da Fiesp em Mogi sobre a firme decisão de Lerário em reservar dois milhões de metros quadrados de sua propriedade para a instalação do aterro regional da Queiroz Galvão, projeto mais rejeitado por lideranças políticas e da sociedade civil em toda a história do Alto Tietê. 
No fim da tarde de quinta-feira, a assessoria disse que Werner continuaria participando de reuniões externas na sexta-feira e que só deverá retornar no fim de semana. Nos próximos dias, a reportagem continuará pedindo uma posição oficial da regional da Fiesp para esses assuntos. 


Lá em cima
Na semana passada, o Mogi News acionou a Assessoria de Imprensa de Paulo Skaf para saber a posição da Fiesp estadual sobre os estragos produzidos pelas empresas de Lerário no Taboão. A assessoria respondeu que Lerário, e não a entidade da qual ele é diretor-adjunto de Meio Ambiente, deveria fornecer as devidas explicações. Lerário disse na quarta-feira: "Não tenho nada a declarar".


Fonte:Gustavo Ferreira Ferreira