terça-feira, 15 de novembro de 2011

Caso Yoshifusa

Depoimentos devem começar na 4ª
Polícia dará continuidade ao caso com a coleta de depoimentos; outra ação é encaminhar material para o IML-SP
Deize Batinga
Da Reportagem Local
Amilson Ribeiro

Crime ocorreu na sexta-feira à noite na casa das vítimas e foi cometido por uma pessoa conhecida; crueldade chocou a sociedade
Esta quarta-feira promete ser decisiva para a continuidade do caso da morte das irmãs Renata e Roberta Yoshifusa. Amanhã, a Delegacia de Homicídios deve dar início à coleta de depoimentos de parentes das vítimas e outras testemunhas. Também está previsto para esta data o envio do material colhido dos corpos das vítimas para o Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo. É lá que será constatado se elas sofreram ou não algum tipo de violência sexual.


Ontem, a Imprensa da capital chegou a divulgar que o IML já havia confirmado que uma das irmãs tinha sido estuprada pelo pintor Antônio Carlos Rodrigues da Silva Júnior, o Tartaruga. No entanto, em entrevista ao Mogi News, o médico-legista Zeno Morrone Júnior, não confirmou a informação. "O material coletado nem foi para São Paulo ainda. Ele só será encaminhado na quarta-feira (amanhã)", explicou.


Questionado sobre a possibilidade do estupro, o chefe do IML de Mogi das Cruzes informou que, apesar de haver indícios, somente um exame mais detalhado poderá comprovar se houve ou não estupro. "Precisamos aguardar o resultado que virá de São Paulo", argumentou. Normalmente, um laudo com o resultado demora, no mínimo, 30 dias para ser concluído e encaminhado.


Segundo o Mogi News apurou, a preocupação em esperar a confirmação das informações se deve ao fato de ter sido verificada a presença de sêmen no material colhido e se ter certeza de que ele pertence ao pintor. Em caso de relação sexual sem camisinha, vestígios do material chegam a ficar no corpo da mulher por até três dias.




Investigações
Ontem, devido ao feriado prolongado, a Delegacia de Homicídios estava fechada, mas o Mogi News apurou que a partir de amanhã o delegado Luiz Roberto Biló deve dar início aos depoimentos dos pais das vítimas, Rita e Nelson Yoshifusa, além de outras pessoas, como funcionários e pessoas próximas ao autor do crime.




Família
Três dias após o assassinato, a família Yoshifusa continuava abalada. Segundo amigos dos pais das vítimas, Rita teve alta no sábado, mas não teve condições de acompanhar o funeral das filhas. Já Nelson, teria acompanhado o velório em uma sala reservada no Velório Municipal, mas não teria ido o enterro.


Fonte:Mogi News