terça-feira, 4 de outubro de 2011

Balanço Hospital atende 281 novos casos de câncer de mama

A incidência da doença na região do Alto Tietê tornou-se mais comum na terceira idade
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Rodrigues: "Os números de casos de câncer de mama em Mogi são alarmantes"
Em um ano, o Centro Oncológico de Mogi das Cruzes registrou 281 novos casos de câncer de mama na região. A incidência da doença tornou-se mais comum na terceira idade, já que 82 casos foram identificados em mulheres com idade entre 50 e 60 anos. No mês em que as campanhas de mobilização de prevenção ao câncer de mama ganham força, os dados são alarmantes.


"Além das campanhas, temos um trabalho diário de prevenção ao câncer de mama que prevê também palestras de conscientização em escolas, instituições sociais, entre outros. Falar sobre a prevenção é o melhor método de evitar novos casos", explicou Flávio Isaias Rodrigues, médico radioterapeuta e cancerologista responsável pela entidade.


As mulheres em tratamento contra o câncer na entidade também participam de projetos sociais que visam a qualidade de vida e reinserção na sociedade, como o projeto Ciranda, por exemplo.


Teto
O governo do Estado liberou o atendimento de 35 pacientes na semana passada. "Aos poucos, o governo vai liberando o atendimento pela rede SUS, mas nossa situação ainda é delicada", destacou o médico. A unidade também aguarda o resultado da auditoria realizada pela Secretaria Estadual de Saúde, para saber se haverá ou não aumento do repasse.


"Apesar de liberar o atendimento destes pacientes, não existe um critério mais rigoroso sobre quem deve ser atendido, de acordo com o estado do paciente. E isso é muito triste". 
Os resultados da auditoria feita pela secretaria são definidos de acordo com o montante repassado atualmente, a demanda existente e o perfil dos pacientes. Nos últimos meses, o atendimento a novos pacientes com câncer da região tem sido comprometido no Centro Oncológico, que tem excedido o teto do repasse estadual.


Quando isso acontece, o Estado para de bancar os atendimentos e a unidade médica não tem condições de fazê-los sozinha. O Centro Oncológico recebe por volta de R$ 900 mil. O ideal seria o dobro.


Fonte:Mogi News