Técnicos explicaram todo o funcionamento da nova central
Embora inaugurada ontem, a Central de Urgências, Remoções e Emergências (Cure) da Prefeitura de Mogi, com as ambulâncias do SAMU só deverá entrar em operação a partir do dia 1º de outubro. Até lá, tudo funcionará "em caráter experimental", segundo frisou o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM). Isso porque ainda restam algumas etapas técnicas e "burocráticas", como por exemplo, aprovação do sistema pelo governo federal. Entre amanhã e terça-feira, técnicos do Ministério da Saúde estarão na cidade para homologar a liberação de funcionamento da Cure, através de vistoria nas ambulâncias, checagem de uniformes e se os profissionais possuem capacidade para realizar os serviços aos quais estão sendo contratados.
Na prática, serão oito pontos de atendimento do 192 e dois para o 193 - telefone de Emergência dos Bombeiros. As chamadas feitas ao 192 serão recebidas na central por um operador que fará o registro de todos os dados do incidente e local. Em casos mais graves, e ele irá "despachar" para um médico regulador que avaliará, pelo número de vítimas e gravidade, qual veículo mais próximo e se haverá ou não necessidade da UTI Móvel. Em casos mais simples, de suporte médico ao Corpo de Bombeiros a ligação segue para um rádio regulador, que define qual ambulância seguirá para o atendimento.
O software a ser utilizado na Cure, que controla todo despacho de veículos além da "ficha eletrônica" das vítimas foi desenvolvido por funcionários da própria Secretaria de Saúde. "Um ganho de R$ 1,6 milhão. Já que não precisamos comprar", destacou a coordenadora-geral da central de urgências da cidade, Marly Inês Monteiro Garcia.
Fonte:Mogi News
