sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Semae Empresa Goan não teve participação em fraudes


A advogada da empresa Goan Mercado de Materiais para Construção, Neusa Silva de Carvalho, entrou em contato com o Mogi News para explicar que a companhia não teve nenhum tipo de envolvimento com as fraudes no Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae). 
A citação feita na ação civil pública do Ministério Público (MP) faz menção apenas como participante de uma licitação vencida pela empresa Michelle Trading, então, segundo o Ministério Público, uma das responsáveis pelo desvio de verba dos cofres da autarquia.


No processo entregue à Justiça, o promotor Alexandre Mauro Alves Coelho afirma que "as contratadas Suprinet Suprimentos para Informática e Goan Mercado de Materiais para Construção devem figurar na demanda exclusivamente em relação ao pedido de nulidade do processo licitatório. Ausente qualquer prova e má-fé, não são cabíveis os pedidos visando à aplicação das sanções previstas e a devolução de qualquer valor".


"A Goan é uma empresa idônea, familiar e participa de licitações há muito tempo. Funcionamos em Brás Cubas há anos e fomos surpreendidos com as fraudes e as informações que fazíamos parte dos autos, no entanto, conversei pessoalmente com o promotor e tive a confirmação que existe apenas uma menção por termos participado de uma concorrência pública", esclareceu.




Inquérito
O Ministério Público de Mogi concluiu o inquérito que investigava as fraudes e pediu à Justiça que os responsáveis pelas irregularidades reembolsem os cofres públicos em R$ 3,4 milhões. Na ação é pedida a condenação por improbidade administrativa do ex-diretor geral Edilson Mota de Oliveira, e dos ex-funcionários do Semae: Felipe Jacques Silva Peres, Denise Gianotti, Rubens de Oliveira, além de Epeus José Michelette, sócio-proprietário da Michele Trading, empresa envolvida no esquema. 


Fonte:Mogi News