sexta-feira, 1 de julho de 2011

Semae investirá R$ 7 mi para ampliar serviços

Mariana Leal
Para ampliar a capacidade de abastecimento, que hoje atinge 60% da Cidade, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) estuda expandir a Estação de Tratamento de Água (ETA) Leste, em César de Souza. Hoje, o tratamento chega a 130 litros por segundo, no entanto, a disposição é de 250 l/s. a meta é atingir o limite e ainda dobrar para 500 l/s. O investimento estimado para a obra é de R$ 7 milhões, que ainda não têm origem definida - se serão requisitados ao Governo Federal ou contarão com recursos próprios.


"Além desta implementação, que está sendo estudada, ainda vamos adquirir uma terceira bomba para a Estação da Pedra de Afiar, no Cocuera, que ficará de reserva enquanto outras duas permanecem em funcionamento contínuo. Daremos início a uma licitação, que deve ser finalizado em julho. Depois disso, virá a produção do equipamento, que acontecerá em oito meses. O investimento será de R$ 1,5 milhão", revelou o diretor interino do Semae, Marcus Mello, durante vistoria, na manhã de ontem, pela Comissão Permanente de Serviços Públicos e Semae da Câmara Municipal.


Hoje as ETAs Centro - que trata 700 l/s - e Leste conseguem abastecer 60% dos bairros mogianos. Com os investimentos será possível atingir os 70%. Isso, de acordo com Mello, significa a diminuição da dependência da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. "É possível que fechemos junho com 30% de dependência. Mas esta realidade corresponde a um mês em que o consumo de água é menor e a possibilidade de tratamento maior. É uma relação inversa, na verdade, porque no verão, em janeiro por exemplo, o nível do rio fica alto e a água mais suja, então o processo de tratamento demanda maior tempo. Estamos trabalhando com uma equipe técnica do Semae, investindo em equipamento e capacitação para diminuir este vínculo", explicou.


O problema de falta de água nos bairros mais altos também foi abordado pelo diretor interino da autarquia, que citou a Rua Ferdinando Morrone, no Mogi Moderno, como exemplo. "O sistema de produção foi construído há anos e hoje não dá conta de abastecer áreas que geralmente conseguia, como a região da Ferdinando Morrone, onde foram construídas muitas casas e, com isso, o consumo aumentou. Estamos verificando todas as possibilidades de reservatório e de aumento de distribuição de água nestes locais. Há um em construção na Vila Pomar, chamado de Vila Moraes, com capacidade para 200 metros cúbicos de água, que melhora o abastecimento naquela região. Mas para resolver totalmente é preciso construir um de aproximadamente 4 mil metros cúbicos, que demandará R$ 7 milhões", especificou Mello.


O investimento para esta obra virá por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) e, segundo o diretor interino, faz parte das soluções de curto a médio prazo para tentar resolver os problemas de escassez de água em Mogi.


Fonte:O Diário de Mogi