sexta-feira, 1 de julho de 2011

Novo partido Junji: "O PSD incomoda adversários"

Novo partido
Junji: "O PSD incomoda adversários"
Deputado mogiano revelou que a formalização do novo partido deverá ser concluída no começo de agosto
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

aniel Carvalho
Junji Abe: "Já contamos com cerca de 1,2 milhão de assinaturas"
O deputado federal Junji Abe disse na tarde de ontem que senadores "simpáticos" ao PSD entrarão com um recurso na mesa diretiva do Senado contra o projeto que prevê a perda de mandato para políticos que deixarem o partido com o objetivo de fundar uma nova sigla. 
Na quarta-feira desta semana, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, dentro da reforma política, a proposta apresentada pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Como foi considerada pela CCJ em caráter terminativo, não precisará passar pela análise do plenário da Casa - segue diretamente para a Câmara dos Deputados e é justamente este ponto que será questionado, como explicou Junji. "A comissão aprovou o projeto por 7 votos a 6 e pelo fato de ter passado pela margem mínima, a ideia é levar a discussão para o plenário a fim de passar pela análise de todos os senadores", detalhou. 
"Caso esta alternativa não tenha nenhum resultado e o texto siga para a Câmara, o PSD contará com uma bancada de 45 parlamentares e ainda tem apoio de outras legendas, por isso, presume-se que a proposta não será aceita", disse. Junji não se mostrou preocupado com os ataques que o futuro partido está sendo alvo. "Estamos vivendo um momento muito positivo, o que, automaticamente, gera incomodo aos adversários", disse. 
Caso a proposta seja mantida no Senado e passe pela Câmara, os detentores de cargos eletivos que se desfiliarem para incorporar ou fundir o partido, assim como criarem uma nova sigla, vão automaticamente perder os mandatos para os quais foram eleitos. A decisão pode atingir o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o deputado mogiano Junji Abe, que deixaram o DEM para fundar o PSD. No entanto, para que a regra se concretize, o Congresso precisa aprová-la até que a sigla seja oficialmente criada.

Junji revelou que a formalização da nova legenda está na fase final e deverá ser concluída no começo de agosto. "Contamos com cerca de 1,2 milhão de assinaturas e o mínimo exigido pela lei para criar um novo partido é 491 mil", destacou. Só em Mogi das Cruzes, segundo o deputado, cerca de oito mil pessoas assinaram o manifesto de criação. Na região do Alto Tietê e do Vale do Paraíba, são mais de 30 mil assinaturas. "Temos até início de agosto para concretizar a fundação, mas como o processo atingiu o momento de checagem das assinaturas, essa etapa deve levar mais uns 15 dias. Depois dessa fase, daremos início às filiações", contou Junji.

Fonte:Mogi News