sexta-feira, 1 de julho de 2011

ETA Leste: Capacidade deve ser maior em estação de água do Semae

Investimento na ETA Leste será de R$ 7 milhões; medida visa melhorar a eficiência do Semae
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

Vereadores e diretor verificaram ontem a estrutura de estações de tratamento do Semae. Prefeitura quer ampliar capacidade da ETA Leste; custo é de R$ 7 milhões
Prefeitura de Mogi está desenvolvendo estudos para a ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA Leste), em César de Souza. Além de melhorar a eficiência do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), isso diminuiria em 10% a compra de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pela Prefeitura. Atualmente, 40% da água que abastece a cidade não é produzida pelo município.


O investimento para a ampliação é estimado em R$ 7 milhões. Somente após a conclusão destes estudos, no entanto, será possível saber de onde viria este recurso: União, Estado ou município. Tampouco há prazo para que o próprio levantamento seja finalizado. A informação foi dada pelo diretor-geral do Semae, Marcus Melo, em coletiva à Imprensa durante vistoria da Comissão Permanente de Serviços Públicos e Semae às estações de tratamento do município.


Segundo Melo, a Prefeitura está desenvolvendo uma série de ações voltadas à melhoria do serviço prestado pela autarquia. Entre elas a criação do Setor de Controle de Perdas, construção de um reservatório para atender a região da Vila Pomar e Vila Rachel e a readequação do sistema de distribuição de água. "Precisamos diminuir com válvulas redutoras a pressão em locais cuja pressão (da água) é muito alta. Temos equipes trabalhando o dia todo identificando os vazamentos não visíveis e as equipes de manutenção de água estão fazendo os reparos. Outra linha de trabalho é atacar as ligações clandestinas que, na verdade, são furtos de água", disse ao comentar também as medidas para diminuir um dos principais problemas do sistema municipal: a constante falta de água em determinados pontos do município. "Estamos verificando todas as possibilidades de reserva e de aumento de distribuição em locais onde há falta de água. Temos situações na Vila Rachel de mais de dez anos. Para resolver isso existe a necessidade de construir um reservatório de aproximadamente 4 mil metros cúbicos", completou. A construção, segundo Melo, demandaria um investimento de R$ 7 milhões. O recurso foi solicitado ao governo federal por meio do Plano de Aceleração do Crescimento II (PAC).


Água
De acordo com o diretor, a ETA Leste trata, atualmente, 130 litros de água por segundo com capacidade para 250 litros/segundo. Se ampliada, a capacidade passaria para 500. A ETA Centro está tratando 700 litros por segundo e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), ao lado do Parque Centenário, hoje trata 130 litros por segundo de esgoto, com capacidade já instalada para 240 litros/segundo.


Fonte:Mogi News