Praticamente 30 anos depois da implantação do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, Mogi das Cruzes lança hoje, às 10 horas, a pedra fundamental do seu mais novo hospital público e, assim, a Prefeitura começa a pagar uma dívida de décadas com as cerca de 120 mil pessoas que fazem do Distrito de Braz Cubas o segundo mais populoso da Cidade. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou, na noite de ontem, que participará do evento.
Projetado para uma área de 10 mil metros quadrados, entre as Ruas Guttermann e Capitão Francisco Affonso de Mello, no coração do território brazcubense, e com a responsabilidade de carregar consigo o nome do político que mais vezes foi prefeito de Mogi, o Hospital Municipal Waldemar Costa Filho estará pronto em 24 meses e terá Pronto-Socorro, Ambulatório e Centro Cirúrgico para média complexidade. A previsão é de que a unidade de saúde realize até duas mil consultas/mês e 500 cirurgias.
"O Hospital de Braz Cubas irá suprir o que a Santa Casa e o Luzia de Pinho Melo não conseguem fazer hoje", adiantou o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), que tem a unidade de saúde como um dos principais pilares do plano de governo com o qual se elegeu em 2008 para o primeiro mandato à frente da Administração Municipal.
"O hospital é o grande compromisso da minha administração com a população de Braz Cubas, assim como a canalização do Córrego dos Canudos, que também está em andamento. São duas obras esperadas há décadas pelas pessoas e que vão significar uma grande mudança na qualidade de vida de quem mora no Distrito", acrescentou.
Sob responsabilidade da Engeform Engenharia, o Hospital Municipal Waldemar Costa Filho vai custar R$ 27,8 milhões e terá sete pavimentos – térreo e mais seis andares. A perspectiva de como vai ficar a unidade pode ser conferida nas imagens publicadas nesta página e também através de uma maquete que será lançada no evento das 10 horas e que, posteriormente, vai ser levada aos principais pontos de Braz Cubas.
A área construída do Hospital Waldemar Costa Filho será de 7,9 mil metros quadrados, sendo que os três primeiros pavimentos irão concentrar as principais edificações. No térreo, por exemplo, funcionarão o Pronto-Socorro (o atendimento infantil será separado do de adultos). O primeiro andar, por sua vez, concentrará consultórios das especialidades que serão atendidas pelo Ambulatório e também as salas de exames.
O segundo andar abrigará os três centros cirúrgicos e mais a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com capacidade para 10 leitos. O terceiro pavimento será reservado para as máquinas, enquanto que no 4o, 5o e 6o pavimentos serão distribuídos os apartamentos. A princípio, serão 60 leitos (são 70 ao todo, incluindo a UTI), com capacidade futura para 150 acomodações.
Anexo ao Hospital Municipal Waldemar Costa Filho será construído o Centro de Reabilitação Fisioterápico, em fase de licitação pública e que vai custar R$ 3,350 milhões, sendo R$ 3 milhões em recursos federais. Essa unidade deverá ficar pronta em 15 meses após a contratação da obra.
História
O Hospital Municipal Waldemar Costa Filho vai ocupar um terreno localizado no quarteirão das Ruas Guttermann, Francisco Affonso de Melo, Jaçanã e Capitão Francisco de Almeida, bem próximo ao Fórum de Braz Cubas.
O imóvel era municipal, mas na década de 50 foi doado à União para uso do Ministério da Agricultura, que ocupou a área até a década de 80. Em setembro de 2009, a propriedade foi revertida novamente ao Município para abrigar o hospital.
Fonte:O Diário de Mogi
