quinta-feira, 5 de maio de 2011

Resgatado o primeiro corpo de vítimas do voo 447 da Air France

Resgatado o primeiro corpo de vítimas do voo 447 da Air France

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma equipe de resgate conseguiu recuperar o primeiro corpo dos destroços do voo 447 da Air France, que caiu no oceano Atlântico em 2009 com 228 pessoas a bordo, anunciou a polícia francesa nesta quinta-feira.
A polícia informou que o corpo, içado à superfície após permanecer quase dois anos a uma profundidade de 3.900 metros, está em estado avançado de putrefação.
Os restos mortais foram analisados a bordo do barco de pesquisa que realiza os trabalhos no local e serão transportados na próxima semana para Paris para uma eventual identificação.
Em abril, a Aeronáutica afirmou que o governo francês iria buscar os corpos, mas que ainda não havia informações sobre a possibilidade do resgate.
A Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447 da Air France, porém, disse que durante reunião com o BEA ficou decidido que os corpos não seriam resgatados, o que provocou protestos por parte dos parentes.
As causas do acidente com o Airbus A330 podem ser esclarecidas após a análise das duas caixas-pretas recuperadas domingo (1º) e segunda-feira.
Divulgação/BEA
Robô submarino encontra memória de caixa-preta do voo 447, diz escritório que investiga o acidente
Memória do "Flight Data Recorder" do voo 447, que foi localizada e resgatada do oceano no dia 1º de maio
MERGULHO
primeiro mergulho do robô em busca dos destroços do voo, localizados no começo de abril, foi realizado na manhã do dia 26 e durou mais de 12 horas. O navio francês Ile de Sein está na área do acidente, a mais de mil km da costa brasileira.
Johann Peschel/BEA/France Presse
Resgatada segunda caixa preta do voo 447 da Air France que caiu em 2009 ao fazer a rota Rio-Paris
Resgatada segunda caixa-preta do voo 447 da Air France que caiu em 2009 ao fazer a rota Rio-Paris
De acordo com o BEA, 68 pessoas estão a bordo do navio, incluindo a tripulação. Entre eles estão nove operadores do robô submarino, técnicos da empresa americana Phoenix International, proprietária dos equipamentos, e membros do BEA.
O coronel Luís Cláudio Lupoli, da Força Aérea Brasileira, também está a bordo do navio. Ele é o representante brasileiro na comissão de investigação do acidente.
Até o momento, os motivos da tragédia não foram explicados. Os investigadores franceses determinaram que houve falha nas sondas de velocidade da aeronave, chamadas pitot, mas consideraram que essa avaria não bastaria para explicar o acidente.

Fonte:Folha.com


Editoria de Arte/Folhapress