sábado, 16 de abril de 2011

Furtos lideram crimes na Cidade

Furtos lideram crimes na Cidade

Renato de Almeida
Mogi das Cruzes registrou 13 estupros no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, o que representa uma média de quatro delitos por mês. O número faz parte das estatísticas das ocorrências policiais de janeiro a março, divulgadas pelo governo estadual. O levantamento também inclui outros tipos de crime, como homicídio doloso e culposo, lesão corporal, tráfico de entorpecentes, roubos e furtos. A maioria das ocorrências é composta por furtos variados, que somam 906.
Os casos de lesão corporal dolosa vêm como a segunda maior incidência, sendo 419 ocorrências neste período. Já os diversos tipos de roubo, incluindo roubo a carga totalizam 289. Desta categoria, também fazem parte os roubos a banco, mas não houve nenhum caso durante os primeiros meses de 2011. Enquanto isso, foram 210 lesões corporais culposas causadas por acidentes de trânsito.
As estatísticas também apontam que, em todos estes três meses, houve homicídios dolosos na Cidade - quando há intenção de matar. Em janeiro, foram três; dois em fevereiro e três em março.
Outras práticas ilegais que também causam bastante preocupação por parte dos cidadãos e ajudam a engrossar as estatísticas são os furtos e roubos de automóveis. No espaço de tempo observado, foram 205 furtos e 42 roubos.
Assim como os estupros, o latrocínio, o tráfico de drogas e outras categorias passaram, neste ano, a fazer parte da contagem da Secretaria de Segurança. Isso porque, até 2010, havia apenas as categorias homicídio doloso, furto, roubo, furto de veículos e roubo de veículos.
Na soma dos dados gerais dos 10 municípios do Alto Tietê foram 38 roubos de carga, um latrocínio, 2.290 furtos, 1.235 roubos e 621 lesões corporais causadas por acidentes de trânsito. O levantamento estadual, por sua vez, aponta que São Paulo reduziu em 18,95% o número de homicídios dolosos no primeiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 992 registros, contra os 1.224 da contagem anterior.

Fonte:O Diário de Mogi