sexta-feira, 27 de junho de 2014

Hospital passa por últimos ajustes

SEX, 27 DE JUNHO DE 2014 00:00
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Setores do Hospital Municipal Waldemar Costa Filho são preparados para funcionamento / Foto: Jonny Ueda

O entra e sai de prestadores de serviços e funcionários no Hospital Municipal Waldemar Costa Filho, em Braz Cubas, são sinais de que os últimos ajustes estão sendo feitos na unidade para abertura à população na segunda-feira. Na parte interna, o trabalho das funcionárias do setor de limpeza segue a todo vapor, assim como em outros setores, principalmente o da administração, que ajustam os últimos detalhes nestes dias que precedem o início do atendimento.

O diretor operacional da Organização Social Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, que vai administrar o hospital e está presente em 11 estados brasileiros, Agnaldo Corrêa, define este momento como “muito louco”, apesar de toda a experiência à frente de outras unidades médicas supervisionadas por ele em todo o Estado, inclusive em centros pioneiros e no próprio Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Mogi. No Estado, são 22 projetos, sendo oito hospitais. “É sempre assim. A estrutura hospitalar é extremamente complexa, pois há de se montar a farmácia, a cozinha, os leitos, seguidos de todas as ‘amarrações’ de instruções, trabalho e treinamento para esse pessoal, que tem de se inserir a uma cultura de trabalho diferente, mesmo tendo toda a experiência necessária”, conta.

Atualmente, segundo Corrêa, há grupos de Farmácia, Enfermagem, Nutrição sendo treinados para oferecer atendimento de qualidade, seguindo os protocolos de assistência médica, tendo como parâmetro o diagnóstico característico da Cidade. “Estamos fazendo um trabalho forte para o setor de pediatria, cujo Ambulatório Infantil já abre de início. É sabido que o principal problema nesse segmento é o respiratório, por causa do clima do Município. E também o setor de ginecologia, que tem uma demanda alta, conforme nos foi passado pela Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo acompanhamento epidemiológico, e que é o principal problema de assistência, que não está totalmente coberto na Cidade. Esses são os nossos principais focos”, explica Corrêa, lembrando que o atendimento hospitalar é bem cíclico. (Maria Salas)

Fonte:O Diário de Mogi