domingo, 6 de janeiro de 2013

Material escolar tem preço estável


Material escolar tem preço estável
DOM, 06 DE JANEIRO DE 2013 08:00
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Com estabilidade dos preços, pesquisa será a grande aliada do consumidor na hora da compra / Foto Eisner Soares

Depois das festas de fim de ano é hora de direcionar as preocupações para a aquisição do material escolar dos filhos e a busca pelo melhor preço já começou. Em relação ao ano passado, indicam comerciantes do setor, não houve aumento nos preços dos produtos. Segundo o Sindicato do Comércio de Mogi e Região (Sincomércio), estima-se que no setor de papelarias as vendas sejam superiores ao ano passado com um acréscimo de 10%. O faturamento desse período representa cerca de 30% da montante anual destes estabelecimentos. Para o presidente da entidade, Airton Nogueira, o momento é das papelarias. “As vendas tendem aumentar a partir da semana que vem e prosseguir até março”, afirma.
De acordo com o proprietário da papelaria Moderna, Oscar Utsunomiya, as pesquisas e compras dos produtos pedidos pelas escolas começaram desde o primeiro dia útil do ano. Nesse estabelecimento, os consumidores são recebidos com um atendimento quase exclusivo. “Aqui, a gente tem uma facilidade que são as listas de muitas escolas já disponíveis. Dessa forma, o cliente tem um atendimento mais rápido”, revela.
Para o empresário, a estabilidade dos preços, em comparação ao ano passado, é um ponto positivo. “Conseguimos negociar com os distribuidores, trazendo preços semelhantes. Quase não teve acréscimo”, completa.
Com a expectativa de aumento no movimento, que pode chegar até 200% a mais que os outros meses, segundo Utsunomiya, foi necessário contratar mais 4 funcionários temporários.
Já para a proprietária da Papiro’s, Sara Ventura Marques Assi, a expectativa é que a grande procura começe a partir da próxima semana. “Em termos de preço vai ser igual ou melhor e percebemos que as escolas estão mais coerentes com relação à situação de cada família”, frisa. Ela faz um alerta para determinados produtos que são vendidos em embalagens fechadas, as chamadas blistadas, onde são formados conjuntos de caneta, lápis e borracha, por exemplo. “Esse tipo de junção encarece em até 40% o valor do produto. É preciso tomar cuidado e pesquisar sempre”, reforça. Para esse período, o local reformou em 30% o quadro de funcionários.
A fisioterapeuta aposentada Leonor Calderaro faz as compras para a lista de dois netos. Ela conta que antes de decidir o local da aquisição, fez uma boa pesquisa até achar o melhor preço. Ela relata que ficou assustada com a quantidade de produtos pedidos. “Como não estou acostumada, achei que tem bastante coisa. Acredito que devem usar tudo no decorrer do ano e espero que seja mesmo necessário. Já gastei com as duas quase R$ 390, e ainda não comprei os ítens pessoais, como bolsa, escova de dente, toalha e uniforme”, completa Leonor.
Entre os produtos pesquisados pela reportagem, vale esclarecer que as diferenças de valores podem variar de acordo com a marca e a qualidade de cada ítem, como o básico lápis preto, que custa entre R$ 0,20 e R$ 0,60; a borracha branca, oscilando entre R$ 0,25 e R$ 0,45; régua de 30 centímetros, entre R$ 0,35 a
R$ 1,50; além dos mais procurados, como lápis de cor, que apresentam diferença de até R$ 5,00 entre uma marca e outra. (Daniela Cunha)

Fonte:O Diário de Mogi