terça-feira, 16 de outubro de 2012

Alargamento de via Desapropriações na Olegário Paiva vão custar cerca de R$ 5 milhões


Alargamento de via
Desapropriações na Olegário Paiva vão custar cerca de R$ 5 milhões
Cerca de 15 imóveis estão no trecho que deve ser desapropriado, mas ainda não há prazo para que isso aconteça
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Um dos trechos que deve sofrer desapropriações: no total, 15 imóveis devem ser desocupados
Já está nas mãos do prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) um projeto básico para alargamento da rua Olegário Paiva, no centro de Mogi. Um estudo preliminar feito pela administração municipal aponta a necessidade de investimentos de cerca de R$ 5 milhões para a expansão de dois quarteirões: entre a Narciso Yague Guimarães e a Ricardo Vilela e da Ricardo Vilela até a Rua Barão de Jaceguai. Os recursos seriam, em sua maioria, para pagamento da desapropriação de cerca de 15 imóveis que estariam no trecho de cerca de cem metros. Dessa forma, a Olegário Paiva passaria, naquele trecho, dos atuais cinco metros para até dez metros de alargamento. 
De acordo com a Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura ainda não há prazo para uma possível intervenção na via com a finalidade de dar maior vazão ao fluxo de veículos naquela região da cidade, principalmente nos horários de maior fluxo. 
Um recente estudo de volumetria realizado pela Secretaria Municipal de Transportes apontou que em média, a cada hora, 750 veículos passam naquele trecho da Olegário Paiva. Em horário de pico (11h30 às 13h30 e 17 às 19 horas), por conta do afunilamento da pista entre a praça do Shangai e Barão de Jaceguai, uma enorme fila de carros se forma na Olegário Paiva, que inclusive, recebe tráfego de veículos vindos do Mogilar ao Shangai e Centro Cívico pela passagem subterrânea Oswaldo Crespo de Abreu. 
Outras propostas 
Além da Olegário Paiva, está em análise na Prefeitura Municipal outras importantes obras viárias, duas delas na região Leste da cidade: abertura de pistas marginais ao longo da avenida Francisco Rodrigues Filho, que deve ser construída por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) e abertura de uma nova avenida, paralela à Ricieri José Marcatto, em César de Souza. 
Esta última estaria em estado avançado de implantação. A Prefeitura Municipal desapropriou uma área de 12.706,47 metros quadrados, entre a passagem de nível na altura da rua Catarina Carrera Marcatto até à rua Adolf Lutz e também a avenida Francisco Rodrigues Filho com objetivo de abrir a nova via para desafogar o trânsito na avenida Ricieri José Marcatto, que hoje é a principal ligação entre César de Souza, Mogilar, Rodeio e Botujuru, entre outros. 
Na prática, é o início de ações para conclusão do anel viário naquela região e que há tempos é pleiteado por motoristas. Trata-se do primeiro passo para a concretização do projeto, que é a desapropriação da área, num valor simbólico, segundo a Prefeitura, em terrenos, inclusive, que já possuem postes de energia. O terreno desapropriado fica próximo à Hoganas e o espaço utilizado atualmente como pátio municipal de veículos.

De acordo com a administração municipal, a avenida Ricieri José Marcatto recebe, em média, um fluxo de de 900 a 1.100 veículos/hora.

Já o alargamento da Francisco Rodrigues Filho tem por objetivo servir de ligação com a avenida Antonio de Almeida, no bairro Nova Mogilar. Lá, a área já foi desapropriada pela administração municipal, de maneira que sua construção será feita por empreiteiras numa contrapartida de implantação de empreendimentos imobiliários. A ligação com a avenida Antonio de Almeida se dará em um ponto quase em frente à empresa de ônibus Pás
A obra está orçada em R$ 7 milhões. Um lado da avenida (que terá duas pistas em cada direção), no sentido Francisco Rodrigues Filho, terá 25 metros de largura e, na direção à avenida Antonio de Almeida, serão 23 metros. Serão 800 metros de extensão. A construção da nova avenida está condicionada à instalação das pistas marginais e da rotatória na Francisco Rodrigues Filho.

Fonte:Mogi News