terça-feira, 4 de setembro de 2012

Propaganda eleitoral Depois de Justiça intervir, Chico e Araújo desistem de usar cavaletes


Propaganda eleitoral
Depois de Justiça intervir, Chico e Araújo desistem de usar cavaletes
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
Canteiro central da avenida Narciso Yague Guimarães, que há poucos dias estava lotado de cavaletes, ontem estava vazio
Os vereadores Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, e Mauro Araújo (PMDB), candidatos à reeleição, desistiram de usar os cavaletes como forma de divulgação de campanha. Eles aparecem no ranking de políticos que tiveram o maior número de material recolhido pela Justiça Eleitoral, durante uma operação realizada na semana passada.

Chico Bezerra chegou a receber uma multa de quase R$ 6 mil, por colocá-los em locais proibidos. "Eu já tinha tomado a decisão de tirá-los das ruas antes da multa. A única observação que faço é em relação à impunidade de outros candidatos, que utilizam os mesmos meios e não foram multados", ponderou. 
"Naquela operação, foram retirados de circulação mais de cem cavaletes e somente eu recebi a pena", salientou. "Vou entrar com recurso no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) contra a cobrança, porque na notificação encaminhada pelo juiz era descrito que a proibição abrangeria a frente do número mil da avenida Narciso Yague Guimarães e eu respeitei essa determinação", disse.

Os 45 cavaletes do socialista que restaram serão transformados em placas para serem fixadas em residências. "Eles (cavaletes) eram uma forma a mais de divulgar minha candidatura. Vou manter as visitas às casas dos amigos e contar com a exposição no horário eleitoral gratuito".

Já Araújo optou pela suspensão do recurso publicitário por "não entender as decisões da Justiça". "A partir de amanhã (hoje), não vou mais espalhar esse tipo de material até que o juiz eleitoral tenha um posicionamento claro sobre os locais onde eles poderão ser colocados", afirmou. O peemedebista teve 14 peças apreendidas e aparece no topo da lista.

O juiz eleitoral da 74ª Zona Eleitoral de Mogi, Luis Renato Bariani Perez, informou que a fiscalização continua de forma ininterrupta, até o final do período eleitoral. Os materiais apreendidos estavam expostos em locais como cruzamentos e canteiros, prejudicando o trânsito e a passagem de pedestres.

Fonte:Mogi News