Daniel Carvalho
O médico Austelino Mattos está definitivamente fora das eleições municipais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o recurso apresentado por ele por tripla filiação (PR, DEM e PP), que por consequência acabou com os planos dele de disputar, em outubro, a Prefeitura de Mogi, em oposição ao atual prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD).
Assédio
Menos de 12 horas da decisão, Austelino já recebeu dois telefonemas de dirigentes interessados em sua filiação: PT e PR. Este último, que ingressou com a denúncia da tripla filiação, quer fazer as pazes para regresso no partido. O Partido dos Trabalhadores, por sua vez, apresentou um "projeto futuro", desde que, neste ano, Austelino trabalhe para a campanha do advogado Marco Soares Júnior.
Futuro
Em conversa ontem à coluna, Austelino demonstrou estar conformado com a decisão judicial, pelo menos nestas eleições. Os planos dele, agora, segundo confidenciou à coluna, será trabalhar na oposição para, em 2016, sair candidato ao executivo.
Precipitado
O advogado Gustavo Ferreira, presidente do diretório municipal do PP, declarou, por sua vez que Austelino se precipitou nas declarações. Ferreira tem planos de apresentar, na segunda-feira, um recurso no TSE em favor do médico, bem como do empresário Airton Nogueira, que também responde por multifiliação partidária.
Otimista
Gustavo Ferreira acredita que tanto, no caso de Austelino, como de Airton Nogueira, que pretende concorrer a uma vaga na Câmara Municipal, há tempo hábil para a disputa eleitoral. "O prazo máximo da Justiça Eleitoral para julgamento dos recursos é 20 de agosto. Então, há tempo de sobra", diz.
Otimista II
Gustavo Ferreira está confiante também na aliança com os Democratas para a proporcional, mas sem ingressar no chamado chapão montado pelo PSD do prefeito Marco Aurélio Bertaiolli. "Seremos a terceira via para prefeito e, na majoritária, a determinação será da executiva estadual do DEM".
Fonte:Mogi News
