O novo equipamento terá capacidade para a realização de pelo menos 500 exames por mês
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Divulgação
Com o equipamento, Prefeitura pretende reduzir espera por exame
Será às 11 horas de sexta-feira a inauguração do tomógrafo instalado no Posto de Saúde 24 horas em César de Souza. O equipamento, que custou R$ 1,5 milhão à Prefeitura de Mogi, terá capacidade para realizar 500 exames por mês, possibilitando, com isso, segundo o secretário-adjunto de Saúde de Mogi, Marcello Delascio Cusatis, zerar a fila de espera em até 30 dias.
Hoje, parte das solicitações do Sistema Único de Saúde (SUS) para realização do serviço complementar de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo, é feita na Santa Casa de Mogi. Outra parcela de procedimentos é realizada no Hospital Luzia de Pinho Melo.
"A Santa Casa, que é referência regional em ortopedia, tem um tomógrafo que realiza em torno de 400 exames por mês. O Hospital Luzia de Pinho Melo, que também atende todos os municípios da região, realiza, em média, 300 procedimentos, o que leva à espera por um procedimento na cidade, atualmente, em torno de 45 dias para o exame. Já com o tomógrafo de César de Souza haverá oferta de mais 500 exames por mês, o que poderá reduzir o tempo de espera em até um mês", frisa Cusatis.
O tomógrafo começa a funcionar na segunda-feira, dia 19, e já tem 310 exames agendados para os primeiros 30 dias. "A expectativa é de que, com o funcionamento das clínicas ambulatoriais como o AME (Ambulatório Médico de Especialidades), há cerca de duas semanas, e a Unica (Unidade Clinica Ambulatorial), em Jundiapeba, o número de pedidos de exames aumente e em breve a unidade esteja operando com capacidade máxima", reforçou o secretário-adjunto. Uma novidade é que será possível realizar exames de angiografia, um método de exame não invasivo que serve para visualizar as artérias e veias do corpo, além de tomografias de contraste, a fim de aumentar a capacidade diagnóstica da região a ser analisada.
"Trata-se de um serviço de alta complexidade, com tecnologia de ponta à altura de grandes centros médicos e particulares", ressaltou Cusatis. Ele explicou que a escolha pelo posto da Vila Suissa obedeceu a uma estratégia da administração de dividir o acesso à saúde. "A região foi beneficiada porque Brás Cubas terá o hospital municipal, o distrito de Jundiapeba já conta com a Unidade Clínica Ambulatorial e o centro da cidade tem o AME. César de Souza e demais bairros da região leste precisavam de um serviço de média a alta complexidade. Vale lembrar que o serviço é para todos os mogianos", destacou Cusatis.
Fonte:Mogi News
