terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Presidente quer saber qual será o impacto do aumento na Câmara


O presidente Rubens Benedito Fernandes (PR) determinou ao setor financeiro da Câmara de Mogi que realize um estudo técnico sobre o impacto e efeitos do aumento a ser concedido aos vereadores sobre o orçamento do Legislativo para os próximos anos. Previsto para algo em torno de 62%, com base nos percentuais estabelecidos pela atual legislação, que vincula tal reajuste ao percentual oferecido aos deputados estaduais, o aumento que passará a vigorar a partir de 2013, tem alguns complicadores. Além do valor em si, ele será aplicado no momento em que a Câmara estará recebendo mais sete integrantes, passando dos atuais 16 para 23 vereadores, o que significará ainda mais 35 assessores, além do aumento dos gastos com energia, água, papel, telefone, combustíveis, automóveis, etc. O presidente "Bibo" teme que o aumento no percentual previsto possa inviabilizar a administração da Câmara no próximo ano. Por isso mesmo, mandou fazer o estudo para ter dados concretos que serão discutidos com os demais vereadores. O levantamento vai dizer se, com tal aumento nos gastos, haverá dinheiro disponível para administrar a Câmara. Mas há chances de que o percentual de 62% venha a ser diminuído. "Não vou ser irresponsável", garante "Bibo", defensor de que se aplicasse unicamente a inflação dos últimos quatro anos sobre os salários dos vereadores. Isso, entretanto, vai ser objeto de discussão com toda a Câmara. Lembrando que há ainda um outro complicador para a situação: na sessão de hoje, será considerado objeto de deliberação no Legislativo o projeto de autoria do prefeito Marco Bertaiolli (PSD), concedendo um reajuste para o funcionalismo público de 5,81%, a partir de 1º de março. Será mais um gasto a ser incorporado ao orçamento do Legislativo.


Fonte:O Diário de Mogi