sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Saúde Ale Rocha recebe novos pulmões em transplante

Seis anos depois de descobrir que tinha uma doença rara e de passar por várias dificuldades, o jornalista fez o procedimento no Instituto do Coração
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Problema de saúde de Ale Rocha ficou conhecido por causa de uma campanha de grande repercussão nas redes sociais
O jornalista Ale Rocha recebeu anteontem um presente de Natal antecipado. Às 14 horas, ele deixou a sala de cirurgia do Instituto do Coração (Incor) com seu novo par de pulmões. Há seis anos, ele descobriu que sofria de hipertensão pulmonar, doença rara, que compromete o funcionamento do órgão. Segundo informações de amigos, ele está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, mas deve retirar os aparelhos hoje. Ele se comunica por meio de bilhetes com a família e passa bem.


A notícia do transplante do jornalista causou uma grande comoção no Twitter. O tema #AleRochaDay foi um dos assuntos mais comentados durante toda a quarta-feira. Em 2010, o também blogueiro que contribuiu por alguns meses como colunista no Mogi News viu sua saúde virar notícia na região. Ele precisava do remédio Iloprost para seu tratamento, o que gerou uma intensa campanha nas redes sociais e nos meio de comunicação. Por causa da mobilização, o então governador José Serra (PSDB) publicou no Twitter que o jornalista passaria receber o medicamento. 
O transplante de pulmão é um dos mais difíceis de serem realizados, por causa da fragilidade do órgão antes de o procedimento ser concretizado. "O pulmão é o órgão com menor aproveitamento. Apenas de 2% a 3% dos que são doados podem ser implantados. Se o doador ficar três ou quatro dias internado, pode pegar uma infecção no pulmão e ele não poderá ser usado. Atualmente, existem cerca de cem pessoas na fila de espera por este transplante em todo Estado de São Paulo", explicou o coordenador estadual de transplantes da Secretaria da Saúde do Estado, Luiz Augusto Pereira.


O médico explicou que os três primeiros meses são o período que mais necessita de atenção. "Fazemos o acompanhamos dos transplantados. Normalmente, a sobrevida dos pacientes que fazem o transplante de pulmão é de 70% no primeiro ano após a cirurgia", acrescentou. Pereira informou que o paciente precisa tomar durante toda a vida medicamentos imunossupressores. Isto garante que o órgão transplantado não sofra rejeição.


Que Deus abençoe a sua vida deixo da parte de Jesus Cristo Isaias 53:2,3,4,5.


Fonte:Mogi News