Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
A usina será instalada numa área municipal, no bairro da Volta Fria. O imóvel, de 10 mil metros quadrados, fica em frente ao antigo lixão
A tão prometida unidade de transbordo para proporcionar melhor qualidade e eficiência na destinação final do lixo em Mogi deve ser ativada em até um mês. A projeção é do secretário municipal de Serviços Urbanos, Nilmar de Cássia Ferreira, responsável pela fiscalização dos serviços de coleta de lixo na cidade, realizados pela CS Brasil.
A usina de transbordo será instalada numa área municipal, no bairro da Volta Fria. O imóvel, de 10 mil metros quadrados, fica em frente ao antigo lixão da Prefeitura. No fim da semana passada e ontem, o Mogi News esteve próximo à área e flagrou caminhões indo até o local para fazer o transbordo de resíduos domésticos, a serem encaminhados para o aterro sanitário da Anaconda, em Santa Isabel.
"São testes que estamos fazendo com a empresa responsável pelo serviço de coleta na cidade, a fim de identificar possíveis ajustes ou mudanças seja no horário como itinerários", explicou o secretário de Serviços Urbanos.
Atualmente, cerca de 300 toneladas de resíduos por dia são coletados na cidade e encaminhados para Santa Isabel, numa distância de 70 quilômetros. A expectativa é de que com a usina de transbordo de lixo o serviço de coleta se torne mais ágil. "Os caminhões farão a coleta do lixo e levarão até a usina para depositar em carretas que levarão tudo para o destino final (aterro). Como isso, acaba-se com filas em frente ao aterro e possibilita que os caminhões façam maior número de viagens", comentou Ferreira. A estimativa é de que diariamente sejam necessárias até seis carretas. Até então, a empresa responsável pelo serviço realizava entre 50 e 60 viagens por dia até o aterro de Santa Isabel para levar todo lixo produzido na cidade.
Na avaliação de Nilmar Ferreir, a localização da usina também favorecerá a "saída" das carretas. "Trata-se de uma área extremante importante pela localização estratégica, pois faz acesso à via Perimetral e, por consequência, à rodovia Mogi-Dutra (SP-88). Isso significa que independentemente da cidade onde será feito o destino final, seja Santa Isabel, Itaquá, ou o interior do Estado, os caminhões partirão rapidamente", destacou.
Outra facilidade citada pelo secretário é a acomodação dos caminhões e o respeito ao meio ambiente. "Os caminhões terão área suficiente para fazer manobras, despejar os resíduos num caminhão ainda maior e voltar para fazer o resto da coleta. Além do mais, os resíduos não terão nenhum contato com o chão. Um caminhão derruba o que tem na carroceria do outro maior, sem danos ao meio ambiente", descreveu.
O contrato entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes e a CS Brasil para limpeza urbana, coleta seletiva e transporte dos resíduos para destinação final é de cinco anos e tem valor de R$ 145 milhões, que segue até 2015.
Fonte:Mogi News
