sábado, 5 de novembro de 2011

Viadutos terão início em 6 meses

DANILO SANS


Em seis meses devem ter início as obras de construção dos dois viadutos sobre a linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de Mogi das Cruzes. A informação foi dada ontem, pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), que recebeu a garantia de realização dos serviços do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (Dnit).


O chefe do Executivo também diz que irá agendar uma reunião em Brasília - já adiada duas vezes -, na sede do Dnit, mas independentemente disso, mantém contato semanalmente com o Departamento, por meio do secretário municipal de Planejamento, João Francisco Chavedar.


O principal motivo do atraso, segundo o prefeito, seria o processo licitatório para contratação da empresa que vai fiscalizar a obra em Mogi. Sem este acompanhamento, a construção dos viadutos não pode começar.


Os dois equipamentos, um no Distrito de Jundiapeba e outro na Vila Industrial, foram suspensos por conta de denúncias envolvendo o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o próprio Dnit e outros setores do Ministério dos Transportes.


O contrato para realização das obras já havia sido firmado no último dia 24 de maio e as primeiras previsões davam conta de que a obra se iniciaria em julho deste ano. A suspensão do edital se deu por ordem da presidente da República, Dilma Rousseff, após denúncias publicadas na revista Veja sobre o possível esquema de corrupção.


A desapropriação de 57 famílias também é um dos impasses para a construção dos viadutos. Somente as obras sobre a linha férrea de Mogi estão orçadas em R$ 48,4 milhões, fora os R$ 15 milhões previstos para a aquisição destas áreas hoje ocupadas.


As estruturas, uma junto à Avenida Cavalheiro Nami Jafet, e outra próxima à passagem de nível de Jundiapeba, deverão destravar o trânsito da Cidade e permitir ainda que o Expresso Leste circule até a Estação Estudantes em todos os horários e, posteriormente, a César de Souza.


Bertaiolli também disse que aguarda o parecer da Secretaria de Estado do Meio Ambiente sobre a área proposta pela construtora Queiroz Galvão para abrigar um aterro sanitário, no Taboão. No entanto, ele já teria um compromisso do governador Geraldo Alckmin de não deixar com que o lixão seja instalado em Mogi. De acordo com o prefeito, a mesma área já foi colocada à disposição do Governo Federal para receber o terceiro aeroporto de São Paulo, já que Mogi das Cruzes é uma das cidades mais cotadas para sediar o empreendimento.


Fonte:O Diário de Mogi