sábado, 5 de novembro de 2011

Cidadania Ouvidoria Jovem vai ser ampliada

Os 50 estudantes que agora passam a coordenar a versão jovem do órgão público passaram por cursos
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

Cerimônia lancou a Ouvidoria Jovem, que consiste, no engajamento de jovens com a cidadania
Lançada na tarde de ontem na Escola Estadual Professor Ilson Gomes, no Jardim Ivete, a Ouvidoria Jovem de Mogi das Cruzes já dá início ao trabalho com a expectativa de ser estendida a outras instituições de ensino. O objetivo do projeto-piloto é incluir os estudantes no processo de manutenção e fiscalização do bairro. Professores da Escola Técnica Estadual (Etec) Presidente Vargas compareceram à cerimônia de lançamento, que contou a participação do ouvidor do município Romildo Campello e da dirigente regional Teresa Lúcia dos Anjos Brandão, e se mostraram interessados na iniciativa. 
Campello destacou que a estrutura está pronta para receber novos participantes. "Toda metodologia foi criada com a intenção de ser ampliada. Quanto maior o número de alunos, mais perto estaremos dos problemas daquela região", disse o ouvidor.


A Ouvidoria Jovem surgiu a partir de uma ideias dos próprios alunos da escola Professor Ilson Gomes. "Os estudantes fizeram um levantamento de todos os problemas do bairro e encaminharam um relatório à Ouvidoria", lembrou Campello. "Nós pegamos este material, fizemos uma análise do que poderia ser solucionado e encaminhamos as respostas. Para os apontamentos que não seriam resolvidos no momento, como a construção de um posto de saúde, por exemplo, também apresentamos os argumentos que levaram a negativa. No caso da unidade de saúde a justificativa foi que a região já contava com um posto", frisou. "Após os resultados positivos apresentados ao incluir os estudantes no cotidiano do bairro, pegamos este sistema e o evoluímos para chegar a atual Ouvidoria Jovem", contou Campello.


Para acompanhar de forma mais precisa o andamento das questões relatadas, os estudantes construíram uma maquete do bairro e por meio de "bandeirinhas" - verdes quando a questão não tinha sido resolvida e vermelha para as solucionadas - acompanhavam o processo das reclamações registradas. 
A partir do lançamento da tarde de ontem, o processo de inclusão das demandas no sistema da Ouvidoria Geral será feito pelos próprios estudantes. Os 50 estudantes que coordenam a versão jovem do órgão passaram por cursos de como operar o programa e uma versão do software foi instalado nos computadores da escola. O mesmo processo será realizado nas escolas que venham a participar da iniciativa. O pedido de ampliação também foi feito pela dirigente regional. "Ele possibilita que o jovem seja o protagonista, participando das ações de conservação e melhorias do bairro onde mora", avaliou Teresa Lúcia.


Fonte:Mogi News