sábado, 5 de novembro de 2011

Na rua Taxa de licença para ambulantes cadastrados é mantida em R$ 10

Durante a formatura de empreendedores, prefeito anunciou que o valor do licenciamento continuará reduzido
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Empreendedores de rua participaram ontem da solenidade de encerramento de curso de reciclagem profissional oferecido pela Prefeitura de Mogi e pelo Sebrae
Os 225 empreendedores de rua cadastrados pela Prefeitura de Mogi e que pretendem manter em funcionamento o comércio ambulante durante o ano de 2012 têm até o dia 1º de dezembro próximo para renovar a licença de prestação de serviço no município. A taxa para a retirada dos documentos na administração municipal permanecerá reduzida como nos últimos anos: R$ 500 para os trailers e R$ 10 aos carros não motorizados. Antes, os comerciantes tinham de desembolsar R$ 2,1 mil no caso dos trailers e R$ 250 para os "carrinhos". A garantia foi dada ontem pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), durante solenidade de encerramento do curso de reciclagem aos empreendedores de rua, ministrado pelo Sebrae e pelo Departamento de Vigilância Sanitária.


O curso foi obrigatório e a sua conclusão é pré-requisito para que o profissional consiga renovar sua licença para o próximo ano. "Quem trabalha no comércio precisa sempre estar atualizado sobre as novas técnicas de abordagem, atração de clientes e até de manipulação de produtos conforme as novas legislações. O que a Prefeitura está oferecendo é uma espécie de escola de empreendedorismo. E, como para participar os comerciantes precisam deixar por determinado momento suas atividades é que damos como incentivo a redução da taxa para renovação de licença em 2012". 
O prefeito descartou ampliação do número de licenças no ano que vem na área central do município. "O número de 105 ambulantes é o limite na área central e mantém uma concorrência saudável. Não dá para aumentar mais. Já os 120 estabelecimentos em bairros é algo que se pode estudar, disse. 


Histórias
Há 11 anos comercializando lanches, Admilson Prado, 38 anos, aprovou o curso de reciclagem. "Além dos cuidados de manipulação de alimentos pela Vigilância Sanitária, tivemos aulas de administração e formação de preço e venda, que são interessantes e nos ajudam a lucrar mais". Prado se refere ao módulo do Sebrae, que incluiu aulas teóricas e práticas, além de temas como custos, fluxo de caixa, administração de negócios e formação de preço e venda. Já o curso do Departamento de Vigilância Sanitária foi dado somente aos profissionais que atuam com a comercialização de alimentos. Ele ensina boas práticas no manuseio de alimentos, dá orientações e noções sobre como lidar com os produtos e como evitar doenças".


Fonte:Mogi News