quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Transporte Gratuito Demora por perícia é criticada na Câmara

Essa não é a primeira vez que o assunto é debatido no Legislativo mogiano; uma visita ao posto de exames será realizada nos próximos dias
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Marcelo Alvarenga/CMMC

Presidente do Legislativo, Mauro Araujo (PMDB) foi o primeiro a abordar o assunto na tarde de ontem
Os vereadores de Mogi das Cruzes reclamaram durante a sessão de ontem na Câmara Municipal da demora para o agendamento da perícia obrigatória a fim de adquirir o vale-transporte gratuito concedido às pessoas de baixa renda que passam por tratamento médico no Sistema Único de Saúde (SUS). Os parlamentares irão fazer uma visita ao posto de perícia da empresa Mogi Passes, localizado em uma sala alugada no prédio da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes. A vistoria deverá ser realizada ainda nesta semana.


Segundo o presidente do Legislativo, Mauro Araújo (PMDB), o primeiro a abordar o assunto na tarde de ontem, o tempo de espera para passar pela análise médica é de até 70 dias. "Uma pessoa foi até o meu gabinete reclamar que precisa se submeter a algumas sessões de fisioterapia, mas a perícia foi agendada para dois meses depois. Quando chegar a data, o tratamento já foi encerrado", afirmou. "Como alguém que precisa de transporte para cuidar da saúde pode esperar tanto tempo? Se isso for verdade é um absurdo e um desrespeito com a população da nossa cidade", criticou o peemedebista.


"As ambulâncias da Cure (Central de Urgências, Remoções e Emergências - 192) ficam sobrecarregadas porque acabam sendo utilizadas para este tipo de serviço", destacou o presidente da Câmara.


Outros vereadores também criticaram esta situação, como Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo. Foi dele a sugestão de visitar a médica responsável pela perícia. "Esta não é a primeira vez que o assunto é abordado aqui na Câmara. Há cerca de três meses o Chico (Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho - PSB, o Chico Bezerra) também reclamou da forma como o processo era feito, uma vez que a profissional que autorizava ou não a gratuidade do transporte era contratada das empresas e não da Prefeitura", pontuou. "É um absurdo que em Mogi as consultas sejam feitas por uma profissional contratada pelas empresas. É lógico que vão dificultar ao máximo", disse Chico.


Fonte:Mogi News