Ao assumir, pela terceira vez, a direção da Escola Senai Nami Jafet, o mogiano Itamar Rodrigues Cruz, 46 anos – 25 deles trabalhando junto ao Serviço Nacional de Atividades Industriais –, tem pela frente um enorme desafio: elevar de 8 mil para 13.500o o número de alunos matriculados na instituição de ensino mantida pela indústria, em Mogi das Cruzes. Esta é a meta estabelecida pela atual diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a quem o Senai é vinculado, para ser cumprida até 2014. O objetivo é investir cada vez mais em cursos de tecnologia, visando formar profissionais que irão suprir a grande defasagem de especialistas existente atualmente no mercado de trabalho. Entretanto, para crescer, em média, 16% ao ano, o diretor Itamar enfrenta um grave problema que é a falta de espaço na escola. E enquanto se busca área para se construir um novo prédio, ele já iniciou negociações com a Prefeitura de Mogi para o possível aproveitamento de espaços ociosos existentes na rede municipal de ensino. Os primeiros contatos deixaram Itamar otimista. Atualmente com 52 cursos voltados para diferentes áreas, como mecânica, eletroeletrônica, tecnologia da informação, entre outras, o Senai conta com 38 professores sob contrato direto e outros 57 terceirizados, números que tendem a crescer progressivamente, à medida que novas vagas forem sendo abertas para a comunidade ligada à indústria.
Na Suíça
A convite do Ministério do Meio Ambiente, o presidente do Instituto Cultural e Ambiental Alto Tietê (Icati), José Arraes, viaja hoje para Genebra, na Suíça, onde permanecerá até dezembro, participando dos debates preparatórios para a Rio + 20, conferência mundial que acontecerá no Brasil, no primeiro semestre do próximo ano.
Em discussão, temas ligados ao meio ambiente.
Premonição
Quem tiver curiosidade de saber qual será o futuro breve do Serviço Municipal de Águas e Esgotos de Mogi, o sucateado Semae, basta procurar informações sobre o sistema de saneamento básico vigente nas cidades paulistas de Limeira, Mairinque, Mauá, Porto Ferreira, Rio Claro e Santa Gertrudes. Nem municipal, nem estatal (leia-se Sabesp).
Adrenalina baixa
Baixou o nível de estresse e, consequentemente, a adrenalina entre os servidores da Secretaria de Gestão da Prefeitura de Mogi, desde a posse de Marco Regueiro como titular da pasta.
Quem se habilita?
Será de baixa intensidade a reforma do secretariado municipal quando se aproximar o prazo para desincompatibilização dos candidatos às eleições do próximo ano. Até agora tem-se como certa apenas a substituição de Marco Damasio, que deve se candidatar à releição como vereador, na Secretaria de Desenvolvimento. Será sucedido, muito provavelmente, por seu adjunto Osvaldo Bolanho. Os outros políticos acolhidos pelo prefeito Marco Bertaiolli depois de não conseguirem reeleições no último pleito devem deixar vagos os cargos que ocupam.
Fonte: O Diário de Mogi
