Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Araújo saiu do PSDB
Os vereadores que deixaram os partidos durante a janela eleitoral que se encerra na próxima sexta-feira poderão ter de defender a mudança na Justiça. Os presidentes das legendas preteridas prometem estudar o ingresso de ações de infidelidade partidária. Os mandatos, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), pertencem aos partidos.
Quatro vereadores mogianos estão nesta situação: o presidente da Câmara, Mauro Araújo (saiu do PSDB e foi para o PMDB), Odete Sousa (deixou o PDT e ainda não definiu o futuro político), Osvaldo dos Santos (migrou do PPS para o PP) e Olímpio Tomiyama (saiu do PTB e agora é filiado ao PSC).
No caso dos três parlamentares - Nabil Nahi Safiti, Carlos Evaristo da Silva e Protássio Ribeiro Nogueira - que saíram do DEM e acompanharam o prefeito Marco Bertaiolli no PSD, a situação é diferente. A legislação eleitoral permite a troca, uma vez que a saída ocorreu para uma sigla recém-criada.
A situação mais delicada é a do vereador Osvaldo Ferreira Santos. O presidente do Diretório Municipal do PPS, o advogado Delmiro Goveia, já adiantou que a Executiva Estadual determinou o ingresso na Justiça.
Goveia estaria dificultando a desfiliação. Ele não foi encontrado ontem para assinar a ficha de saída de Santos. O parlamentar mogiano prometeu ir à esfe-ra estadual. "Amanhã (hoje), eu vou para São Paulo resolver esta situação", afirmou na tarde de ontem.
Quem também poderá sofrer represálias na Justiça é a vereadora Odete. O presidente da Comissão Provisória do PDT, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, frisou que a decisão de entrar ou não com o processo partirá do presidente estadual, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.
"Dificilmente não entraremos (com a ação), porque a pressão do suplente e dos companheiros de partido será muito grande", frisou.
Já o presidente do PTB, Gilberto Moro, garantiu que não entrará com nenhum processo contra o mandato de Olímpio Tomiyama.
O presidente municipal do PSDB, José Antonio Cuco Pereira, não foi encontrado para comentar o assunto, mas, em entrevistas anteriores, informou que não exigiria o mandato do presidente da Câmara.
Fonte:Mogi News