terça-feira, 20 de setembro de 2011

Senac

Uma carta do diretor regional do Senac de São Paulo, Luiz Francisco de Assis Salgado, ao prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM), alerta a Prefeitura de Mogi sobre a possibilidade da cidade perder a unidade da entidade. O motivo: problemas com a documentação do imóvel onde funcionou, no passado, a fábrica da NGK, na rua Flaviano de Melo esquina com a rua Tenente Manoel Alves, no centro.
Daniel Carvalho



Usucapião
A direção do Senac revela que recebeu um e-mail do secretário de Assuntos Jurídicos, José Antonio Ferreira Filho, com considerações que podem atrapalhar a instalação da unidade, principalmente pelo fato de a Prefeitura não ter obtido ainda a propriedade do imóvel, mas somente a posse. O imóvel não se encontra em nome da Prefeitura no registro imobiliário: "Fomos informados de que existe ação judicial de usucapião em trâmite proposta pela Prefeitura, com a pretensão de regularizar a situação registral do bem, medida que se encontra em fase processual inicial (citação dos confrontantes)". 


Sem registro
Para resolver este problema, uma das opções estudadas pela administração municipal é um simples convênio com entidades privadas para a cessão temporária do imóvel, mediante autorização da Câmara. Outra seria a formalização de concessão administrativa do imóvel para finalidade educacional: "Entretanto, vez que a Prefeitura não figura no registro imobiliário como proprietária do imóvel, nenhuma dessas alternativas confere a segurança jurídica exigida pela política do Senac, dado o alto investimento que a instalação de uma unidade desse porte demanda", afirmou Salgado.


Outro imóvel
Segundo ele, o Senac não poderá aceitar o imóvel descrito antes que a Prefeitura obtenha a sua propriedade, mas reafirma o interesse de implantar a unidade desde que o município indique outro imóvel ou resolva a pendenga. 


Alfinetada
O secretário de Planejamento e Urbanismo, João Francisco Chavedar, deixou bem claro ontem que não se colocou como candidato à presidência do Conselho Municipal de Preservação Histórica, Artístico e Paisagístico (Comphap), mas sim foi indicado pelos conselheiros presentes e eleito presidente pela maioria dos votos durante a última reunião do órgão em agosto, quando foi eleita a atual diretoria. 





Pinhal x Chavedar
A resposta seria uma espécie de cala-boca ao arquiteto Paulo Pinhal, que é o seu vice-presidente e criticou a postura de Chavedar por desmarcar a reunião de hoje para tratar de questões como a revisão da lei de criação do Comphap, andamento de processos, inventário de imóveis no perímetro histórico das Igrejas do Carmo, entre outros assuntos. 




Viadutos
Chavedar alega que foi convocado pelo Ministério dos Transportes para uma reunião em Brasília, que terá como pauta a continuidade do processo de implantação dos viadutos de Jundiapeba e avenida Cavalheiro Nami Jafet, algo essencial para o futuro da cidade.




Entrelinhas
Nas entrelinhas, a guerra de foice entre Pinhal e Chavedar é outra: assim que assumiu como secretário de Planejamento na primeira gestão do ex-prefeito Junji Abe, os arquitetos acreditavam que, enfim, com um secretário na administração municipal, seriam valorizados: o relacionamento com a Prefeitura melhoraria e sairia do papel a proposta de modernização da cidade. Eles acham que Chavedar esquece que também é um arquiteto. 
Adriano Vaccari





Téte à téte
A inauguração da Central de Urgências, Remoções e Emergências (Cure), na sede do Corpo de Bombeiros, no último sábado, rendeu algumas cenas pitorescas no quadro político: uma delas, o tricô registrado pelo fotógrafo Adriano Vaccari entre dois antigos desafetos, o deputado federal Junji Abe (PSD) e o vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo (PSB), o Chico Bezerra, hoje "mui amigos". 




Costura
Em nível nacional, o PSB está tentando costurar uma parceria com o PSD de Gilberto Kassab. As duas legendas podem se aliar num futuro bem próximo na esfera federal para obter maior representatividade na Câmara dos Deputados.


Mamografias
Sobre a nota publicada na coluna de domingo, que aborda o comentário da mogiana Vanda Silva no Facebook sobre a fila para a realização de mamografias na cidade, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu ontem que o caso de Vanda consumiu mais tempo do que o habitual porque as funcionárias do setor de agendamento não conseguiram contato com a paciente em nenhum dos números de telefone que ela assinalou em sua ficha de atendimento. O problema é recorrente, e a Prefeitura pede para que as pessoas coloquem em seus cadastros números de telefone utilizados diariamente.


Fonte:Mogi News