quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Saúde: Hospital Luzia é alvo de críticas


Vereadores mogianos disseram ontem que o atendimento aos pacientes na unidade é precário
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Marcelo Alvarenga/CMMC

Assunto foi discutido na sessão de ontem da Câmara. Vereadores têm recebido várias reclamações
Os vereadores mogianos aproveitaram a sessão de ontem na Câmara Municipal para reclamar do que consideram "péssimo atendimento" prestado pelo Hospital Luzia de Pinho Melo. Segundo eles, a instituição de saúde recebe uma grande verba do governo estadual, porém, há problemas em vários setores. 
Entre as reclamações estavam: o Setor de Cardiologia, que não oferece um serviço adequado; a falta de leitos - situação que gera como reflexo macas na portaria com pessoas doentes ou acidentadas; seleção de cirurgias - de acordo com os parlamentares, as operações com menor custo tem preferência; e dificuldade em obter informações de balanços, como número de pessoas atendidas.


O mais revoltado com a atual situação do hospital era o vereador Francisco Moacir Bezerra (PSB), o Chico Bezerra. "É preciso que a Prefeitura, a Câmara e a Imprensa se atentem ao que está acontecendo com o Luzia. Entregar o hospital nas mãos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) foi um erro, porque eles se comportam como se não tivessem nenhuma responsabilidade com a população", reclamou. "E o que mais me preocupa é que a mesma entidade deverá administrar o AME (Ambulatório Médico de Especialidades)", destacou Chico Bezerra, que também é médico. Ele frisou que, apesar do mau atendimento, o hospital é contemplado com um orçamento de R$ 100 milhões por ano. "Mesmo com todo este dinheiro, não se vê investimentos", afirmou.


O presidente da Câmara, Mauro Araújo (sem partido), avalia que o Luzia "não pode se comportar como uma ilha dentro de Mogi". "Ele precisa ser integrado à rede de saúde. Quando o Setor de Cardiologia foi inaugurado, uma grande festa foi organizada, porém, se perguntarmos quantos cateterismos foram feitos, não teremos resposta, porque o número deve ser irrisório", exemplificou.


Jolindo Rennó Costa (PSDB) pediu que a Comissão de Saúde da Câmara faça uma vistoria no hospital.


Fonte:Mogi News