A audiência com a ministra Izabella Mônica Vieira Teixeira foi confirmada no fim da tarde de ontem para dia 31, às 16h30. O encontro havia sido solicitado com o apoio de outros sete deputados do Alto Tietê, entre eles o mogiano Valdemar Costa Neto (PR) e do líder do PT, Paulo Teixeira. Junji informou ontem que convidará o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) para participar do encontro.
O grupo deverá apresentar à ministra Izabella Teixeira argumentos que demonstram que o aterro da Queiroz Galvão poderá ter impactos negativos importantes em recursos hídricos de pelo menos três estados. De acordo com Junji, o Córrego Maria Rosa nasce na área do projeto do aterro e deságua no Rio Parateí, importante afluente do Rio Paraíba do Sul que, por sua vez, forma o pólo hídrico responsável pelo abastecimento de cidades do Vale do Paraíba, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Pouco antes da reunião com a ministra, às 15 horas, a comitiva será recebida pelo presidente do Incra, Celso Lisboa de Lacerda. O grupo fornecerá informações sobre inviabilidade da sobrevivência dos agricultores locais com a instalação do aterro. "No meu governo, o Incra já havia se posicionado contrariamente. Mas não demos continuidade ao assunto porque o processo de licenciamento foi arquivado. Agora, vamos retomar as conversas e solicitar que o órgão se posicione oficialmente", disse Junji.
No mesmo dia, pela manhã, às 11h30, ainda está marcada uma reunião com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencout. Junji solicitou a audiência para que o órgão se posicione sobre a instalação do aterro, que pode representar risco ao espaço aéreo em razão da proximidade com o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Junji informou que tentará adiantar o encontro para o dia anterior, já que a data coincide com o aniversário de Mogi.
Fonte:O Diário de Mogi
