terça-feira, 19 de julho de 2011

Pontos de drogas: Vereador vai exigir fiscalização maior aos prédios abandonados

Carlos Evaristo da Silva estuda meios para tornar a lei mais rígida contra imóveis desocupados e deteriorados
Larissa Almeida
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Imóveis desocupados têm servido de ponto de drogas
O problema dos imóveis abandonados ou desocupados em Mogi, que se tornaram ponto de uso e venda de drogas, conforme foi mostrado em reportagem especial pelo Mogi News no domingo, preocupa o vereador Carlos Evaristo da Silva (DEM). Ainda esta semana, o vereador afirmou que enviará um ofício ao prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) exigindo que haja fiscalização mais intensa nesses prédios desocupados. 
O vereador acredita que a lei possa ser mais rígida nesses casos. Ele disse que já acionou o departamento jurídico da Câmara para se informar sobre a possibilidade do município realizar uma forte fiscalização em cima dos proprietários que se descuidam de seus imóveis, que se tornaram morada para os marginais. 
Silva, que também visitou propriedades vazias, contou que presenciou o uso e o tráfico de drogas, além desses locais serem utilizados para prostituição. "Temos que barrar qualquer tipo de violência, assim as pessoas que moram próximas desses prédios poderão ficar tranquilas", afirmou o vereador. 


Denúncia
A situação dos prédios desocupados na cidade foi denunciada pelo Mogi News no último domingo. A reportagem passou um dia inteiro visitando os imóveis vazios indicados pelo vereador e observando as invasões que acontecem nessas propriedades. 
Em quase todos os imóveis, aconteciam invasões e atitude suspeitas. Moradores reclamaram da comercialização e do uso de entorpecentes e da movimentação nesses prédios, no qual homens e mulheres costumam frequentar. 
Para coibir a ação dos marginais nas propriedades desocupadas, a Prefeitura aumentou a multa aplicada aos donos dos imóveis que deixam suas residências vazias abertas, ou seja, com fácil acesso para estranhos. A nova Lei Municipal nº 562, de 8 de julho de 2011, estabelece multa de R$ 32.568. Antes, o valor era de R$ 421,60. 
Conforme explicou o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, a cidade é monitorada e todas as denúncias sobre a presença de marginais e usuários de drogas em propriedades desocupadas são passadas para a polícia. De acordo com o major Valter Padulla, comandante interino do 17º Batalhão da Polícia Militar, a polícia age quando a população faz alguma denúncia.


Fonte:Mogi News